GNR esclarece sobre o resgate de animais em incêndio de Santo Tirso

A Guarda Nacional Republicana esclarece, em comunicado enviado à redação do Jornal Mira Onlien que, “na sequência do incêndio que se iniciou ontem, dia 18 de Julho, numa zona florestal da Freguesia de Sobrado, Valongo, e que se propagou para a freguesia de Agrela, Santo Tirso, foi consumido parte de um terreno, no qual se encontravam diversas instalações com cães”.

Segundo a versão dada por aquela força de segurança, “enquanto o incêndio deflagrava, ainda durante a tarde, a ação da GNR foi essencial para permitir que tivessem sido resgatados, com vida, a maior parte dos cães. Lamentavelmente, a dimensão do fogo e a grande concentração de animais naquele local, impediram que tivesse sido possível resgatar todos os animais com vida, tendo sido recuperados alguns já sem vida”.

“Os bombeiros combateram o incêndio, conseguindo evitar que o espaço ardesse todo” – continua – “havendo condições para que os restantes animais permanecessem no local até que se resolvesse a situação, sendo retirados apenas os animais feridos, por indicação do veterinário municipal. Mais tarde, já durante a fase de rescaldo do incêndio, durante a madrugada, diversos populares pretenderam aceder ao terreno, situação para a qual a Guarda foi alertada pela proprietária do terreno”.

“Pelo facto de, àquela hora, já não existir urgência, uma vez que a situação estava já a ser tratada pelas entidades competentes e por se tratar de propriedade privada, os militares da Guarda impediram os populares de aceder ao espaço. Assim, é importante salientar que as consequências trágicas deste fogo não tiveram qualquer correspondência com o facto da Guarda ter impedido o acesso ao local por parte dos populares. A essa hora, já tinham sido salvos os animais que foi possível salvar”.

A inspeção ao local está a ser realizada pelo veterinário municipal.

F. F. / Jornal Mira Online / GNR

 

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