A GNR está a aumentar a vigilância em Salvaterra de Magos para impedir confrontos entre amigos do jovem assassinado e do agressor. A presença dos militares vai manter-se durante o funeral de Filipe Diogo, previsto para segunda-feira, às 14:30 horas, se bem que discreta tendo em conta a situação.
Debaixo de vigilância estão também grupos de jovens de fora da localidade, em particular de Samora Correia, onde há referências relativamente à existência de um gangue suspeito de ter ligações ao pequeno tráfico. As medidas já começaram a ser tomadas, tendo em conta também as festas que ainda decorrem na localidade e que já são tradicionalmente alvo de um policiamento reforçado.
Sexta-feira, uma jovem, de nome Carla – que até ao homicídio era muito ligada a Daniel, o alegado autor do crime -, diz ter sido agredida e ameaçada e acusada de ter sabido do crime e de não o denunciar às autoridades. Acusações que a própria desmentiu.
Há também informações sobre a existência de outras ameaças de parte a parte, daí que a GNR esteja a optar por manter militares à civil nas ruas e junto de grupos de jovens. Esta medida preventiva é tanto mais justificada quanto ainda não são claras as razões que estiveram por detrás do homicídio e subsistem dúvidas sobre o relacionamento entre Daniel e Filipe.
Relativamente às sapatilhas e ao blusão de Filipe, com que apareceu vestido o homicida, informações recolhidas pelo JN dão conta de que ambos teriam trocado de roupa durante a feira. E quanto ao iPhone de Filipe que desaparecera e que teria sido vendido foi, na verdade, lançado fora e localizado junto ao Lidl de Salvaterra de Magos.
No inquérito há pelo menos mais dois ou três arguidos. Não foram detidos nem estão ligados ao homicídio, mas poderão trazer novos esclarecimentos ao caso.
Fonte: Jornal de Noticias