Os habitantes de Gibraltar acabaram com uma das leis do aborto mais rígidas do mundo. No referendo desta quinta-feira, 62% dos eleitores votaram a favor da alteração da lei que permite o aborto até às 12 semanas quando a saúde mental ou física da mulher está em risco – como em casos de violação ou incesto – ou quando os fetos têm defeitos físicos fatais. A afluência às urnas ultrapassou os 52%
Os habitantes de Gibraltar acabaram com uma das leis do aborto mais rígidas do mundo. No referendo desta quinta-feira, 62% dos eleitores votaram a favor da alteração da lei que permite o aborto até às 12 semanas quando a saúde mental ou física da mulher está em risco – como em casos de violação ou incesto – ou quando os fetos têm defeitos físicos fatais. A afluência às urnas ultrapassou os 52%.
Isobel Ellul, a líder da campanha pelo “Sim”, disse que venceram os direitos humanos, as mulheres e raparigas, e os médicos e os profissionais de saúde de confiança.
Até aqui, e apesar de não existirem condenações por este motivo, o aborto em Gibraltar implicava uma pena de prisão perpétua para a mãe e qualquer pessoa que a ajudasse a interromper a gravidez.
Euronews