O furacão Florence, que perdeu intensidade e agora classificado como uma tempestade tropical, atingiu esta sexta-feira com força a costa atlântica dos Estados Unidos, causando grandes inundações, deixando centenas de pessoas presas e provocando a morte a quatro pessoas. Não há cidadãos portugueses afetados, garante o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.
Uma mulher e uma criança morreram quando a casa onde se encontravam, em Wilmington, no estado da Carolina do Norte, foi atingida por uma árvore confirmou a polícia no Twitter.
Uma porta-voz do condado de Pender, também no estado da Carolina do Norte, disse que outra mulher morreu por um problema de saúde não especificado, depois de ligar para os serviços de emergência, que não puderam ir por conta de árvores caídas que bloqueavam o caminho. Segundo a imprensa local, a mulher sofreu um ataque cardíaco.
O Washington Post avança com uma quarta vítima mortal em Lenoir County. Um cidadão perdeu a vida quando manuseava um gerador de emergência, não sendo conhecidos mais detalhes.
Donald Trump viajará para as áreas atingidas pelo furacão Florence na próxima semana, informou a Casa Branca nesta sexta-feira.
“Não há cidadãos portugueses” entre os afetados pelo furacão Florence
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas afirmou hoje que nenhum cidadão português sofreu prejuízos na passagem do furacão Florence, que está a atingir os Estados Unidos, e que o Governo está a acompanhar o alerta de “super tufão” em Macau.
“O nosso gabinete consular está a acompanhar, mas para já, de acordo com as informações que temos, não há cidadãos portugueses que tenham sido objeto de quaisquer prejuízos causados por este tufão”, disse José Luís Carneiro, à margem iniciativa “Diálogos com as Comunidades: Leis eleitorais + Participação”, na Embaixada de Portugal em Bruxelas.
O Secretário de Estado explicou que nos Estados Unidos, “nomeadamente na Carolina do Norte, Carolina do Sul, Virgínia, e Geórgia”, há um conjunto de cidadãos portugueses que estão “organizados no sentido de se auxiliarem e de mutuamente se protegerem, nomeadamente na permuta de informações”.
“A própria embaixada tem um conjunto de conselhos que são conferidos a todos os portugueses que vivem naquela jurisdição”, pontuou.
O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas abordou ainda a previsão de que um “super tufão” atinja Macau no domingo.
“Neste momento, o gabinete de emergência consular do Ministério dos Negócios Estrangeiros acompanha o tufão que tem vindo a aproximar-se das jurisdições consulares que temos um Macau, em Cantão, em Xangai, e na China. Foi constituída uma célula de emergência na estrutura consular de Macau que está articulada com as autoridades de proteção civil de Macau e também com as autoridades de emergência consular do nosso MNE”, indicou.
Os Serviços Meteorológicos e Geológicos desativaram na quinta-feira todos os alertas de tempestade, num momento em que o ciclone tropical Barijat se afasta do território, mas as autoridades prevêem que um “super tufão” atinja Macau no domingo.
Todos os sinais de tempestade tropical foram cancelados às 10:00 (03:00 em Lisboa), quando o ciclone Barijat se encontrava a 330 quilómetros de Macau.
Contudo, as autoridades da Proteção Civil de Macau, que se reuniram na quarta-feira de emergência, admitiram a possibilidade de içar o sinal 10 de tempestade tropical, o máximo, no domingo, com a chegada do “super tufão” Mangkhut ao mar do Sul da China.
Lusa
Foto: EPA/JIM LOSCALZO