Fundação espanhola apoia financeiramente projeto do Hospital de São João na área dos cuidados paliativos pediátricos

O objetivo do projeto “Não há lugar como a casa”, é garantir a prestação de cuidados de qualidade aos doentes oncológicos pediátricos com necessidades paliativas específicas, em estado avançado da doença, nas suas próprias casas.

A fundação espanhola Sandra Ibarra vai apoiar, durante um ano, o projeto “Não há lugar como a nossa casa” do Serviço de Oncologia Pediátrica do Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ), no Porto. Esta iniciativa do hospital tem como objetivo melhorar a qualidade de vida de crianças com cancro em estado avançado da doença que precisam de receber tratamentos paliativos específicos.

Segundo uma nota de imprensa do hospital portuense, os donativos foram angariados em diversos eventos solidários ocorridos em Espanha, sendo agora entregues por esta organização sem fins lucrativos focada na prevenção, pesquisa e sobrevivência do cancro.

O Serviço de Oncologia Pediátrica do CHUSJ disponibiliza assistência médica ao domicílio a crianças e adolescentes com cancro através da Unidade de Assistência Domiciliar Pediátrica, implantada há quase nove anos sob o mote de trazer o hospital para casa.

O hospital explica que esta integração de cuidados de saúde, “que leva em conta todas as dimensões do contexto da criança, tem-se mostrado especialmente benéfica para pacientes oncológicos pediátricos com necessidades paliativas específicas, em estágio avançado da doença, uma vez que lhes permite estar com seus entes queridos e no local onde se sintam mais confortáveis, mantendo o mesmo controle dos sintomas que teriam no hospital”.

Sobre a Fundação Sandra Ibarra, o CHUSJ destaca que já há onze anos “financia bolsas de estudo e promove campanhas públicas de sensibilização para o cancro com positividade e rigor, não só do ponto de vista clínico ou científico, mas também social, incentivando os media a banir a linguagem da guerra e as administrações públicas a desenvolverem a humanização em saúde e que as organizações profissionais de médicos estejam abertas ao debate e à opinião dos pacientes”.

Atualmente, a fundação está a desenvolver a iniciativa Escola da Vida, “a primeira escola para pacientes com cancro e sobreviventes, que tem como objetivo principal melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”.

Madremedia