Os filhos de mulheres que fumaram durante a gravidez têm pior forma física, segundo revela o estudo da Universidade de Oulu, da Finlândia, publicado na revista Internacional de Obstetrícia e Ginecologia.
A conclusão mais importante da pesquisa, transversal aos vários aspetos, é a de que os efeitos nefastos do tabaco não se limitam ao desenvolvimento do bebé, ainda na barriga da mãe. As consequências irão notar-se mais tarde, a longo prazo.
A observação de 508 jovens do sexo masculino com uma média de idades de 19 anos permitiu concluir que os filhos de mães fumadoras que fumaram um ou mais cigarros diários durante a gravidez tinham uma pior prestação aeróbica.
Por isso, Geeta Kumar, presidente do Comité de Informação do Paciente do Colégio Real de Ginecologia e Obstetrícia do Reino Unido, insiste na ideia de que “deixar de fumar é um dos passos mais importantes para uma mulher grávida”.
O estudo relaciona também o índice de massa corporal da mãe antes da gestação e o ganho de peso excessivo durante a gravidez com a menor capacidade respiratória do filho. Quando crescidos, precisam de fazer um maior esforço na hora de realizar qualquer atividade física.
Fonte JN