FRM: Mais de século e meio a valorizar a cultura mirense

01.11.2024 –

O 154º aniversário da Filarmónica Ressurreição de Mira foi celebrado no Atrium Mira. Local de excelência como a qualidade inquestionável dos seus músicos!

Sob a batuta do Maestro Abílio Liberal, por conta da impossibilidade de Ricardo Lameiro poder atuar devido a estar em fase de recuperação a uma operação realizada recentemente, a Ressurreição de Mira demonstrou, mais uma vez, que é mais que uma instituição de cariz artístico: é uma verdadeira família!

Abílio Liberal é conterrâneo, contemporâneo, amigo e, curiosamente, escolheu a arte de maestro, que Ricardo Lameiro também ousou seguir. Ambos partilham o amor à arte e a capacidade de fazer evoluir, com maestria, os sons filarmónicos… e, foi desta forma que o palco do Atrium encheu-se de alegria contagiante que chegou a todo o público presente!

Cinquenta e cinco músicos tocaram para duzentas pessoas, sobressaindo – desta vez – os solistas Mariana Almeida e Romeu Carvalho (clarinete), Miguel Rebelo (trompete), Fátima Trinco (saxofone), Vítor Rebelo (que realizou o solo de uma campainha de bicicleta!) e Joana Pires (que emprestou a sua bela voz, engalanando o espetáculo…)

Houve, ainda, a oportunidade para a FRM realizar uma homenagem à duas pessoas que fazem parte da rica história da aniversariante do dia: João Fresco e o Professor João Matias foram os distinguidos pelas suas inestimáveis contribuições, para além de quatro músicos que contam mais de 25 anos de presença assídua, dando muito de si ao enriquecimento da instituição que um dia, abraçaram de corpo e alma: “Clarita”, Astride Papel, Fernanda Bica e João Luís Cainé.

André Ferreira, que também esteve à frente da Orquestra durante uma peça, realizando o trabalho de forma exemplar, como habitual, e Ricardo Lameiro também foram homenageados

Recheado de qualidade musical, que foi entremeada com uma flagrante boa disposição de todos os intervenientes Maestros, Músicos, Direção, Convidados e Público – o espetáculo teve continuidade no seu último ato: um lanche entre amigos, que foi, na verdade, uma celebração comunitária à arte e aos artistas que, ao longo de tantos e tantos anos, fizeram da Filarmónica Ressurreição de Mira o baluarte que ela é, em se tratando de cultura e divulgadora de uma Mira que se fez com gente cheia de força e talento contra todas as dificuldades!

Jornal Mira Online

 

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