A emoção da justa homenagem à Conceição Oliveira, recentemente falecida foi um dos pontos altos da Tomada de Posse da nova Junta de Freguesia de Mira.
A leitura do voto de pesar, por parte do (até então) Presidente Artur Fresco e o cumprimento de um minuto de silêncio em memória da autarca, para além de uma magnícia interpretação de Joana Costa, acompanhada de Tó zé Rodrigues, fizeram da Tomada de Posse de Carlos Costa e seus pares, um instante ainda mais solene que o habitual.
Através da importância de tal gesto, ficou a marca de solidariedade daquela Freguesia para com a família enlutada e emocionada, de uma pessoa que muito deu pela comunidade local, em várias áreas, incluindo a política.
Talvez seja, esta, uma demonstração da unidade que deverá prevalecer nos próximos quatro anos. Unidade sem querer traduzir-se em concordar com tudo o que, em última análise, significa falta de Democracia. “Unidade”, aqui, quer referir-se ao que Andreia Afonso quis dizer, ao afirmar que “a Freguesia precisa de todos, independentemente das ideologias políticas”.
Já o Presidente cessante, Artur Fresco, afirmou ter a convicção de que a renovada equipa da Junta de Freguesia “dará continuidade ao trabalho até aqui realizado, porém, irá inovar e utilizar a energia pessoal” de quem agora chega para comandar o destino da localidade.
O Orçamento da Freguesia cresceu, “em 2014 eram 173.000 euros e em 2021 são mais de 340.000” confidenciou o antigo Presidente a Carlos Costa que deu a sua garantia de que continuará a existir “o execelente relacionamento da nossa Junta com a Câmara Municipal”, porém, sem deixar de apontar ao Presidente Camarário, alguns dos objetivos que tem para o mandato, tais como “o saneamento, a inovação da Rota dos Moinhos” e outras mais, o que pode significar que o Orçamento deverá ser mais… robusto para os próximos tempos!
Raul Almeida, ao usar da palavra, congratulou-se com a “vitalidade da participação cívica”, uma vez que a sala no Mira Center estava repleta e convidou, tanto o Executivo como a Assembleia, recém-empossados, que “puxem todos pela Freguesia”. Referindo-se à “experiência autárquica de Carlos Costa” fez, também, questão de elogiar “a grande capacidade de trabalho de Artur Fresco nos últimos oito anos” cuja “determinação e compromisso” foram notas marcantes dos seus mandatos.
É chegada, pois, a hora do Executivo e da Mesa da Assembleia, darem um cunho pessoal nas muitas e importantes missões que lhes são confiadas. Novos ou antigos nomes, cores partidárias ou jogos políticos dispensáveis… nada disso importa. O que interessa, é a qualidade do trabalho que se desenrolará durante quatro anos!
Jornal Mira Online