O presidente do Sporting CP, Frederico Varandas, lançou duras críticas a Pinto da Costa. O presidente leonino acusa-o de ser um “corruptor ativo” e afirma que o presidente do FC Porto nunca “poderá ser uma referência do desporto nacional”.
O Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, almoçou com o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, no camarote presidencial do Estádio do Dragão.
João Paulo Correia aproveitou a deixa para elogiar o presidente dos dragões, descrevendo-o como uma “referência do desporto nacional”.
A afirmação de João Paulo Correia não caiu bem na direção verde e branca e o presidente do Sporting CP, Frederico Varandas, foi assertivo nas críticas a Jorge Nuno Pinto da Costa.
Segundo o Record, Frederico Varandas aproveitou o discurso perante os sócios em Carregal do Sal para abordar o tema.
“Sobre o senhor Pinto da Costa, sou obrigado a discordar veementemente do senhor Secretário de Estado do Desporto, que recentemente tomou posse. O senhor Pinto da Costa não é nem nunca poderá ser uma referência do desporto nacional. E eu vou explicar porquê, convidando o senhor Secretário de Estado a ouvir apenas uma escuta, entre muitas que estão disponíveis para qualquer pessoa na internet, do processo Apito Dourado. Destaco esta de 24 de janeiro de 2004 (horas antes de um FC Porto-Estrela da Amadora) onde, de viva voz, o presidente do FCP, senhor Pinto da Costa, por intermédio do empresário de jogadores António Araújo, oferece os serviços sexuais de três prostitutas à equipa de arbitragem liderada pelo árbitro Jacinto Paixão, a quem Pinto da Costa, nessa escuta, chama carinhosamente ‘JP’”, afirmou Varandas, que foi mais longe ao dirigir-se ao presidente dos dragões.
“Ao senhor Pinto da Costa, por mais que lhe custe e por mais tentativas que faça para tentar apagar as suas acções, será sempre recordado como um corruptor ativo. E eu aqui estarei para lhe recordar até ao último dia da sua presidência que é um corruptor ativo e uma vergonha para o desporto português, ao mesmo tempo que aguardarei com expectativa o desfecho do processo ‘cartão azul’. Um país que reconhece o senhor Pinto da Costa como uma referência é um país sem valores. E um país sem valores é um país sem futuro. Portugal não pode nem nunca poderá ser esse país”, defendeu o presidente verde e branco.
Madremedia