24.7.2023 –
A Praia de Mira tem estado na mira dos infratores. Vandalizadas as bandeiras azuis, o Jornal Mira Online conversou com o Presidente da Junta de Freguesia da Praia de Mira que denunciou outras situações, a todos os níveis deploráveis…
Contactado pelo Jornal Mira Online, o autarca da Praia de Mira mostra-se “chocado com esta onda inadmissível de vandalismo de espaços e bens públicos”.
Deixando claro que, na sua concepção, “a sociedade não pode admitir estas situações, mas as autoridades e as entidades têm de ser muito mais ativas na defesa das nossas localidades” pois o que se passou “esta madrugada com as Bandeiras azuis é mais uma das inúmeras situações que têm acontecido na nossa localidade”.
Por isso, o autarca informa que “a Junta de Freguesia apresentou recentemente queixa crime contra desconhecidos por atos de vandalismo nas floreiras, na varanda verde, no barco da arte-xavega, nas placas de identificação e homenagem, nas ruas, no estaleiro da Junta, nas casas de banho públicas e agora a destruição das bandeiras”, um sem-número absurdo de situações que obriga à ele e à sua equipa, um “contínuo combate contra essas ações inqualificáveis e injustificáveis a todos os níveis!”. Francisco Reigota deixa claro, ainda, que “não há vandalismo de primeira e vandalismo de segunda, o que existe, infelizmente, é vandalismo e falta de respeito e, como tal, deve ser tratado perante a sociedade”.
Ao afirmar que estas atitudes “são repugnantes e jamais as vamos aceitar com normalidade”, Francisco Reigota garante que ele e sua equipa irão “continuar a ser ativos a enfrentar estas questões. Se partem, nós continuamos a reparar e se sujam, nós continuamos a limpar… seremos mais persistentes a lutar pelo bem comum, do que estes vândalos são a destruir!”
Porém, sabedor da complexidade de se encontrar o(s) autor(es) desses atos cometidos de maneira furtiva, na maior parte da vezes na calada da noite, o autarca deixa um apelo à toda a sociedade: “Gostariamos que todos, sem exceção, fizessem o mesmo. Pedimos ajuda às pessoas para defenderem o bem comum, tal como pretendemos que as entidades sejam efetivamente mais regulares. Todos, sem excepção, temos de ser parte da solução”, encerrou.