12.6.2023 –
Em causa está o caso dos e-mails e a divulgação de correspondência eletrónica de elementos ligados ao Benfica no Porto Canal. Diogo Faria recebeu uma pena suspensa de nove meses e Júlio Magalhães foi absolvido.
O diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, foi esta segunda-feira condenado a uma pensa de prisão suspensa de um ano e 10 meses no âmbito do célebre caso dos e-mails do Benfica.
O dirigente “azul e branco” foi punido com 10 meses de prisão por violação de correspondência agravada ou telecomunicações, e mais um ano e dois meses por ofensa a pessoa coletiva.
Francisco J. Marques ficou com um cumulo jurídico de um ano e 10 meses, com pena suspensa por igual período.
Diogo Faria, diretor de conteúdos dos “dragões”, foi igualmente condenado a uma pena suspensa, de nove meses, por violação de correspondência ou telecomunicações. Já o terceiro arguido, Júlio Magalhães, ex-diretor do Porto Canal, foi absolvido.
Francisco J. Marques e Diogo Faria foram ainda condenados a pagar, de forma solidária, uma indemnização de 10.000 euros a Luís Filipe Vieira, ex-presidente do Benfica.
O advogado do FC Porto, Nuno Brandão, anunciou que vai recorrer da decisão.
Os advogados do Benfica, Rui Patrício e João Medeiros, fazem um balanço positivo da decisão do tribunal. Não descartam um pedido de recurso sem antes analisarem o acórdão ao detalhe, mas consideram que o essencial foi reconhecido pela Justiça.
O caso da divulgação dos emails remonta a 2017 e 2018, com comunicações entre elementos ligados à estrutura de Benfica e terceiros a serem reveladas no programa Universo Porto – da bancada, do Porto Canal, e começou a ser julgado há cerca de seis meses, em setembro de 2022.
SIC Notícias