Cherif Chekatt, autor do ataque de terça-feira num mercado de Natal em Estrasburgo, França, foi abatido esta quinta-feira à noite, no bairro de Neudorf, na cidade francesa.
Num primeiro momento, apenas tinha sido noticiada a morte de um homem que a polícia identificava como sendo o autor do ataque de terça-feira.
Ao final da noite, as entidades identificaram o homem abatido pela polícia como sendo Cherif Shekatt, de acordo com o jornal francês Le Monde.
A informação inicial da neutralização do atacante foi avançada pelo próprio ministro do Interior francês, Christophe Castaner, na sua conta oficial do Twitter.
“Às 21 horas [20h em Lisboa], uma equipa de uma brigada especializada composta por três agentes da Police Nationale67 perseguiram um indivíduo suspeito que deambulava na via pública (…). Esse indivíduo correspondia à descrição da pessoa procurada na noite de terça-feira. Foi interpelado para se entregar”, escreve o ministro. Tendo o atacante reagido e disparado contra os agentes da polícia, estes “ripostaram e neutralizaram” o homem, continua.
A polícia local também confirmou esta informação.
Ainda hoje, uma quinta pessoa relacionada com Cherif Chekatt, o presumível atirador do atentado do mercado de Natal de Estrasburgo foi detida, indicou o ministério público de Paris.
Os pais do autor do tiroteio e dois dos seus irmãos tinham já sido detidos na noite de terça para quarta-feira.
O agressor, classificado como “S” (para Segurança de Estado) por radicalização islâmica, disparou, pouco antes das 20:00 (menos uma hora em Lisboa) de terça-feira, em três pontos do centro histórico de Estrasburgo, no perímetro de um mercado de Natal.
Segundo o mais recente balanço, do ataque resultaram três mortos e pelo menos 13 feridos.
As forças de segurança montaram uma operação de caça ao homem para tentar deter o autor do ataque, que ficou ferido numa troca de tiros com um soldado antes de abandonar o local.
Segundo o procurador de Paris, várias testemunhas terão ouvido o suspeito gritar “Allah Akbar” (Deus é grande) antes de começar a disparar. “Tendo em conta o local, o modo de operar, o perfil e testemunhos recolhidos junto de pessoas que o ouviram gritar ‘Allah Akbar’, o departamento antiterrorista do Ministério Público de Paris tomou conta da investigação”, disse.