O Curso de Técnico Especialista de Conservação e Restauro de Madeira (Escultura e Talha), segundo Luís Rocha, Diretor do CEARTE, “já deu emprego a todos os ex-formandos”.
A turma de 14 alunos do Curso de Técnico Especialista de Conservação e Restauro de Madeira (Escultura e Talha) do Centro de Formação Profissional para a Artesanato e Património (CEARTE) conclui esta semana a formação de componente técnica em oficinas e salas de aula, e prepara-se agora para estagiar em instituições e empresas de todo o país, e até da Madeira.
Esta formação que, segundo Luís Rocha, Diretor do CEARTE, “já deu emprego a todos os ex-formandos” irá iniciar brevemente no Pólo de Semide, em Miranda do Corvo. Tem um cariz pós-secundário, com a duração de 1500 horas, que assenta numa forte componente científica e tecnológica, com oito meses de formação nas oficinas e laboratórios do CEARTE e três meses de estágio em empresas, museus e centros de restauro.
Este curso foi pioneiro no país, completando já 10 anos de lecionação no CEARTE. Habilita especialistas a efetuar diagnósticos, peritagens e intervenções em arte sacra, esculturas e talhas de madeira, e a conservar e a restaurar madeiras, policromias, douramentos e outras formas de revestimentos decorativos, contribuindo assim para a preservação do Património Cultural do país.
Para elevar o patamar de qualidade da formação, o CEARTE firmou parcerias com o Instituto Politécnico de Tomar (IPT) e o Departamento de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), que ministram vários módulos teóricos e práticos, e reconhecem a equivalência de 25 créditos para as suas licenciaturas em “Conservação e Restauro” e “História de Arte”, respetivamente.
A componente prática do curso é realizada em instituições como a Câmara Municipal de Seia, Museu Nacional dos Coches, Museu de Aveiro, Museu Nacional de Arte Antiga, Museu Nacional de Machado de Castro, e também em empresas de referência na área do Património, como a Quadrifólio, Empatia, Vértice de Ouro, Staurós, SIGNINUM, Susana Lainho, entre outras.
Devido à elevada taxa de empregabilidade (quase 100%), esta formação é procurada por público oriundo de todo o país.
Os formandos têm direito a uma bolsa de formação mensal no valor de 150 euros, subsídio de transporte até 95 euros, subsídio de alojamento até 130 euros, e ainda, almoço nas instalações do CEARTE e seguro de acidentes pessoais.
Mais informações e inscrições em www.cearte.pt ou através do telefone 239 497 200.