30.11.2023 –
Os bens essenciais poderão voltar a ficar mais caros, avisa a DECO. Mas já de 2022 para 2023 houve um cabaz de 63 produtos que sofreu um aumento de 23%.
O início do próximo ano vai ficar ainda mais difícil para a maioria das famílias, dado que o IVA Zero vai acabar. A DECO prevê uma subida generalizada dos preços, incluindo bens essencais.
A um mês e pouco do fim do IVA Zero, a DECO Proteste deixa um aviso aos consumidores: os preços vão voltar a subir.
Um dia antes da medida entrar em vigor, em meados de abril, este cabaz com 41 produtos custava 138 euros.
A partir daí, foi ficando cada vez mais barato e atingiu o valor mais baixo no início de setembro. Depois, inverteu a tendência.
A 22 de novembro já tinha ultrapassado os 141 euros e termina o mês não muito longe desse valor.
A juntar a este, há outro cabaz com 63 produtos que a DECO Proteste anda a seguir há quase dois anos.
A semana passada, o cabaz tinha ultrapassado os 230 euros, o mais caro de sempre e registou agora uma ligeira descida a rondar os seis euros.
Bem diferente.é o que resulta quando se comparam duas datas num período de quase dois anos:
A 23 de fevereiro de 2022, o cabaz estava nos 183 euros. A 29 de novembro de 2023 estava então nos 225 euros.
São quase 42 euros a mais, um aumento de cerca de 23%.
É na mercearia, na fruta, nos legumes, onde se registam as maiores variações, com destaque para o azeite virgem, em que o aumento é de 115%.
Seguem-se a laranja, a polpa de tomate e a pescada fresca.
No caso do azeite, a explicação passa pelas últimas campanhas de produção consideradas bastante fracas.
A DECO Proteste sublinha o trabalho que tem de ser feito por parte da ASAE e que deve pedir as evidências do aumento dos preços para ver se as contas batem certo, sem prejudicar os consumidores.
Luís Manso/Nuno Gonçalves/SIC Notícias