Filipe Pinto é um jovem apaixonado pelo mundo da música.
Natural do Porto, Filipe sempre desenvolveu uma procura do espírito livre em ambientes musicais, sendo que a guitarra acústica sempre lhe despertou uma grande curiosidade. Desta forma, em 2009, o jovem participa no programa Ídolos, na SIC, onde se consagrou vencedor. Inicia então os estudos na London Music School, onde teve a oportunidade de melhorar a sua veia musical. Em 2012, Filipe lança o seu primeiro álbum de originais –CERNE. E, mais tarde, o disco E Tudo Gira.
Nesta entrevista, Filipe Pinto fala-nos um pouco acerca do seu percurso musical e do seu segundo disco.
Como surgiu o teu gosto pelo mundo da música?
A música surgiu desde infância, num tempo em que em todos os momentos em família existia uma vontade natural de cantar. Mais tarde veio o gosto e a admiração pela guitarra.
De que forma o movimento Grunge contribuiu para essa tua paixão?
A rebeldia da adolescência e a idade em que as perguntas começam a existir com mais frequência levaram-me para esse registo musical. Mas, como digo, foram apenas influências que fizeram parte de um caminho que tanto eu como muitos outros jovens descobriram. Hoje em dia já escuto outras sonoridades.
E a guitarra acústica? A verdade é que ela tem sido a tua companheira ao longo de todo este percurso…
A guitarra é um instrumento onde comecei a dar os primeiros acordes. É, hoje em dia, o meu instrumento de trabalho em paralelo com o piano e não abdico de utilizá-la. Mas confesso que ainda ando à procura da guitarra ideal para o meu som!
Como surgiu a oportunidade de participares no Ídolos?
Duas amigas inscreveram-me. Se não fossem elas não estaria a falar certamente do meu percurso musical convosco agora.
De que forma o programa te incentivou a continuares neste mundo?
O programa permitiu-me descobrir que o meio artístico, neste caso a música, era realmente a minha paixão. O apoio dos portugueses é crucial para a minha continuidade neste meio.
Esperavas ser o vencedor? O que mudou desde aí?
Mudou tudo na minha vida. O modo como encaro as pessoas, a vontade de tocar ao vivo e de colocar desafios a mim mesmo, como foi o projeto infantil O Planeta Limpo do Filipe Pinto, a experiência de fazer uma digressão pelo país, os trabalhos que surgiram desde esse momento e mudou a minha percepção sobre a música que me motiva a continuar.
Como descreverias a London Music School?
Uma escola onde comecei a conhecer fundamentos e linguagem musical e uma escola recheada de alunos de todo o mundo que permitiu uma amplitude da realidade que eu conhecia antes e que me fez perceber que temos muito para descobrir.
Fala-nos um pouco sobre o teu segundo disco.
E tudo Gira traz uma sonoridade acústica e canções em diferentes registos rítmicos e de sonoridade que transmitem a ideia de desafiarmos a nós mesmos no acreditar e na superação de obstáculos, sendo o sorriso o denominador comum. É um disco editado pela Sony Music e conta com a participação de mais de 16 músicos. Estou na fase de promoção do mesmo para dar a conhecer os temas. A novela “Rainha das Flores” passa o tema Infortúnios e a “Massa Fresca” o tema E Tudo Gira!
“Não fico à espera do que o tempo me dá”. O que o tempo te tem dado tem sido suficiente?
A ideia da frase é exatamente o contrário. Não podemos ficar à espera do tempo para fazermos as coisas da nossa vida. Não podemos ficar à espera sentados resignados ao declínio da nossa insegurança e incerteza. É preciso avançar em frente.
Para terminar, o que podemos esperar de ti no futuro?
Mais canções, mais desafios que sejam interessantes para mim e que me obriguem a sair da minha zona de conforto. Parcerias com outros músicos e/ou bandas e mais projetos educativos sempre relacionados com o ambiente, uma área que me interessa debater.
Terminada a entrevista resta-me agradecer ao Filipe pela sua disponibilidade e, acima de tudo, por ter aceite responder às minhas questões.
Página Oficial: https://www.facebook.com/FilipePintOficial/
Instagram: https://www.instagram.com/filipepintooficial/
Youtube: https://www.youtube.com/user/FilipePintoMusica
Cátia Barbosa, aluna de Jornalismo na UC