Filho morreu porque pais preferiram rezar em vez de chamarem o 112

O caso remonta a 2015, mas a acusação formal só chegou na semana passada. Timothy e Sarah Johnson, de Plymouth, no Minnesota, Estados Unidos, estão acusados de assistência negligente por não terem providenciado os devidos cuidados médicos ao filho adotivo.

A notícia é avançada pelo The New York Post.

Seth, de sete anos, desenvolveu no início de 2015 uma pancreatite e uma septicemia aguda, mas os pais não o levaram ao médico nem chamaram os serviços de emergência para evitarem que lhe fossem administrados medicamentos.

Em contrapartida, Timothy e Sarah fizeram uma pesquisa online e com base em informação da Internet diagnosticaram ao filho um transtorno pós-traumático e síndrome alcoólica fetal, provocada pelo consumo de álcool pela mãe durante a gestação.

Entretanto, o casal deixou Seth com o filho mais velho, de 16 anos, para irem a um casamento. Durante o fim de semana, o adolescente ligou para os pais a dizer que o irmão não falava, nem comia. No domingo, quando o casal regressou a casa, a criança estava prostrada. Os pais em vez de chamarem uma ambulância ou levarem o filho para um hospital, optaram por rezar, esperando que Seth ficasse curado.

Às autoridades, o casal disse ainda que optou por esperar pela manhã seguinte para tomar uma decisão relativamente a uma assistência médica. No entanto, no dia seguinte Seth já estava inconsciente. Quando os médicos chegaram ao local, declararam o óbito da criança.

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