Um espaço de partilha de logística e ferramentas de trabalho vai nascer no centro da Cidade da Figueira da Foz. A cerimónia de assinatura do contrato para a realização da empreitada denominada “Espaço Cowork, na Loja 33 do Mercado Municipal Engº Silva” realizou-se na passada quinta feira, dia 26 de abril de 2018, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho.

Orçada em cerca de 81.000€ + IVA e com a duração de dois meses, a obra de transformação da Loja 33 do Mercado Municipal Engº Silva vai permitir acolher neste espaço 22 postos de trabalho ocasional, dirigidos a freelancers e outros profissionais em início de atividade, numa lógica de «pré-incubadora», explicou, na cerimónia, o Presidente da Autarquia da Figueira da Foz, João Ataíde. «Nos últimos seis anos temos incentivado e apoiado o empreendedorismo, desde as escolas do 1.º ciclo ao ensino profissional, privilegiando a formação técnica, e temos reforçado o nosso compromisso com o Marefoz enquanto unidade de investigação mas também de partilha de conhecimento nas escolas», elencou. «Mas é preciso, depois, apoiar a continuidade dessa aprendizagem, o momento em que se transforma em ações práticas ou em ideias que os empreendedores querem colocar em prática», acrescentou. «Temos o objetivo de ampliar a Incubadora de Empresas, mas há um passo intermédio natural. Até as bandas de garagem surgiram da dificuldade de encontrar um espaço adequado para acolher a preparação do futuro, e este é um local adequado para isso, para acolher as sementes de 22 futuras empresas, na fase de discussão de ideias, reuniões, planos de negócio», explicou. «É um espaço central, agradável, onde haverá partilha de muitos serviços e que se pretende que contribua, também, para a dinâmica do Mercado Municipal», disse.

Com postos de trabalho individuais e gabinetes privados, o espaço disporá, ainda, de uma sala de reuniões, uma copa e uma zona de convívio. Impressora, fotocopiadora, cacifos e cartões para acesso noturno são outras das valências que estarão ao dispor dos empreendedores, mediante uma taxa para cobertura dos custos de utilização e manutenção, a definir em breve. «Estamos a analisar os regulamentos de espaços semelhantes que existem no país para adotar, aqui, as melhores práticas», afirmou o edil.