Trinta e um pacientes do Hospital Amadora-Sintra estão a ser transferidos hoje à noite para outros hospitais de Lisboa devido a problemas no fornecimento de oxigénio, mas não houve colapso da rede de oxigénio, garante o hospital.
“Não houve colapso na rede de oxigénio do Hospital Fernando da Fonseca (Amadora -Sintra). Houve uma flutuação do débito de oxigénio”, disse à Lusa Diana Ralha, assessora do hospital.
“Nossos tanques [dois tanques] têm imenso oxigénio. Não está em causa e nunca esteve em causa a vida dos doentes, porque assim que foram reportadas as flutuações no débito do oxigénio, estes doente iniciarem ventilação através de botijas, de cilindros de oxigénio que nós temos muitos, estamos muito bem fornecidos”, sublinhou a assessora.
Segundo a assessoria do Hospital Amadora-Sintra, estão a ocorrer “transferências de doentes ventilados não invasivos, ou seja, doentes que não estão entubados, que tem uma máscara de oxigénio, que recebem o oxigénio através de botijas, 20 destes vão para o hospital de Santa Maria”.
“Seis doentes estáveis, não ventilados, vão para o hospital de retaguarda da Cidade Universitária, e cinco vão para o hospital de retaguarda das Forças Armadas”.
O presidente da Câmara Municipal de Sintra, à TVI, garantiu que todos os meios da autarquia estão à disposição do hospital. Basílio Horta justificou ainda a situação com a sobrecarga de pacientes.
Ao SAPO24, fonte do Infarmed afirmou que o fornecimento de oxigénio aos hospitais não está em rotura.
Ao início da tarde desta terça-feira, o Infarmed em comunicado garantiu que, devido à pandemia de covid-19 e ao aumento de procura de serviços de saúde, está a monitorizar o consumo de medicamentos, incluindo oxigénio, em estreita articulação com os hospitais, afirmando que não havia qualquer perigo de rutura de fornecimento.