A música teve uma grande importância na luta contra o fascismo antes de Abril de 74 e não esmoreceu depois de 25 de Abril, depois da revolução desse mesmo ano.
José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Fausto, Manuel Freire, Francisco Fanhais, Tino Flores, Vitorino, Afonso Dias, Luís Cília, José Jorge Letria, Rita Olivaes, Vieira da Silva, Samuel, Nuno Filipe, Ana Maria Teodósio, GAAC – Vozes na Luta e poetas e compositores como Manuel Alegre, Ary dos Santos, Urbano Tavares Rodrigues, José Niza, António Portugal, António Rebordão Navarro, Nuno Nazaré Fernandes, Luís Andrade, Hélia Correia, Alexandre O´Neill, Natália Correia, António Borges Coelho, João Apolinário, José Saramago, José Gomes Ferreira, Miguel Torga, Orlando da Costa, Carlos de Oliveira, Fernando Assis Pacheco, Sidónio MuralhaMaria Teresa Horta e Viale Moutinho foram alguns dos protagonistas desta arma feita cantiga.
“A cantiga é uma arma” foi um tema escrito por José Mário Branco e interpretado pelo GAAC – Vozes na Luta e marcou toda uma época de resistência e de luta.
Porque não devemos apagar a memória vamos ter em Mira, dia 21 de Julho, uma tertúlia cujo tema é mesmo “A cantiga é uma arma” e onde se irá relembrar o Maio de 68, o 25 de Abril de 74, a música de Coimbra e muitos dos protagonistas desta luta.
É urgente não esquecer, é preciso acordar para os exemplos da resistência e luta não tenham sido em vão.
António Veríssimo