De 25 de Julho a 3 de Agosto, estará ativa, em Cantanhede, a maior feira do país: a EXPOFACIC.

O local é o mesmo. A vontade de ser uma feira de excelência é a mesma. Muitos dos artistas são os mesmos (por que as pessoas assim o querem…). Mas, muito do que se vai ver está mudado para melhor.

A começar pela imagem diferente que os milhares de visitantes diários vão encontrar logo na entrada principal do recinto.

Depois, lá dentro, vão encontrar stands mais bem produzidos, com mais requinte. Todos feitos com a madeira que foi cortada depois do temporal de Janeiro de 2013. Tudo reciclado. Nada perdido…

Os visitantes poderão ver aquários que levam até 750 litros de água, colocados perto de um lago que será elaborado em pleno local. Verá peixes exóticos. Animais de porte grande ou mais pequeno. Vai ver máquinas industriais lado a lado com duas grandes áreas verdes (não é um contraste: é a indústria convivendo lado a lado com a natureza!).

Aliás, como é apanágio desta feira, a ecologia é uma preocupação: ali há dois grandes contentores com aglomerados de madeira, e cada tasquinha terá um mini-ecoponto. Resultado disto? Os desperdícios serão aproveitados e tudo será reciclado!

Haverá três palcos para atuações artísticas. Com destaque – é óbvio – para o palco principal que terá uma frente de 20 metros com dois anexos laterais, cada um com 2,5 metros. Para completar este enorme palco, serão 15 metros de comprimento, onde caberão – por exemplo – 120 músicos juntos, como no concerto dos GNR + GNR!

Os números ainda não acabaram: o sistema de som topo de gama será composto por 44 colunas, com sistema delay, acompanhados de uma mesa de alta gama, 70 robts de iluminação, lazers, máquinas de confetes, etc…

Mas, nem só de música vive a cultura…

No pavilhão dedicado a esta área, estarão mais instituições nos setores educacional e cultural, para além dos agrupamentos escolares. O que se pretende, por parte da organização, é aproveitar o grande número de pessoas que acabam por partilhar naquele espaço, a vertente educativa…

Assim, como foi falado pelo presidente da autarquia de Cantanhede, João Moura, os cantanhedenses podem voltar a sentir, este ano, que a EXPOFACIC é de todos os que vivem na cidade, e não só. O dinamismo a nível associativo, em conjunto com um cartaz bastante diversificado, procura atrair para Cantanhede, pessoas que aparecem de longe. Pessoas estas, que quererão voltar, certamente…

João Moura fez questão de realçar que, apesar do momento económico sensível que o país atravessa, as pessoas que participam na feira sentem que estão a rentabilizar seu investimento, com uma série de características que fazem da EXPOFACIC a maior a nível nacional.

Cantanhede, outra vez, fica a ganhar. O comércio. A indústria. A agricultura. O turismo.

Mas, não é só Cantanhede quem ganha. Muitas localidades, ao seu redor, tiram dividendos do impacto que a EXPOFACIC consegue atrair.

Pujança é a palavra de ordem. Como foi ontem, e como será – certamente – no futuro!