Incêndios provocados pela explosão atingiram habitações nas proximidades da fronteira portuguesa.
Uma explosão numa fábrica de pirotecnia em Tui causou esta quarta-feira pelo menos quatro mortos, avança o La Vanguardia, enquanto o vice-presidente da Junta da Galiza confirma apenas um morto e “entre 20 a 30 feridos”, alguns com gravidade, e vários desalojados.
Alfonso Rueda adiantou que alguns dos feridos estão a ser canalizados para o Centro de Saúde de Tui e que os técnicos de explosivos da Guardia Civil estão a avaliar a zona onde “havia muito material pirotécnico”.
Disse também que estão a ser encontradas soluções para os desalojados e que o acolhimento aos feridos está a ser feito na Casa Cultural de Guillarei, em Tui.
Segundo comunicado da Junta da Galiza, “os serviços de emergência deslocaram-se esta tarde ao lugar de Paramos, em Tui, depois de se ter registado uma explosão de material pirotécnico”.
“Até ao momento está confirmada a morte de pelo menos uma pessoa e mais de dez feridos, que já foram transferidos aos centros hospitalares e há várias casas afetadas”, acrescenta o documento segundo o qual a Junta “ativou o Plano Territorial de Emergências no nível I e a assistência recíproca inter-regional através do ARIEM”.
Também de acordo com a Agência Galega de Emergências, a explosão causou um morto e 26 feridos, sendo que 19 adultos e sete menores foram transportados a diversos centros de saúde.
Para o local foram acionados bombeiros de Morrazo, Ribadumia, Baixo Miño e Valença, assim como as polícias locais de Porriño e Tui, helicópteros e várias ambulâncias.
A Guardia Civil espanhola está a criar um perímetro de segurança em torno do armazém de pirotecnia em Tui, onde hoje ocorreu uma explosão, por suspeitar da existência de mais material por rebentar, disse fonte dos bombeiros de Valença.
Segundo o comandante Miguel Lourenço, estas informações foram dadas pela Guardia Civil e a corporação que comanda está neste momento a “atacar pequenos focos de incêndio que surgiram na sequência da explosão”, nas proximidades do armazém.
O comandante disse que entre 15 a 20 casas ficaram totalmente destruídas com a explosão em Tui que foi sentida “num raio de seis/sete quilómetros”.
De acordo com o Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Viana do Castelo, às 15:26 foram acionados os bombeiros voluntários de Valença, no total de 13 operacionais e cinco viaturas para apoio aos meios espanhóis que se encontram no terreno.
TSF / Lusa
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