DGS lembra cuidados com idosos, crianças e pessoas com doenças crónicas.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) avançou, esta quinta-feira, que, de 7 a 13 de julho, foi registado um excesso de mortalidade devido à onda de calor. Morreram 238 pessoas.
Em comunicado, Graça Freitas avança que, segundo dados provisórios, foi registado um excesso de mortalidade em Portugal, com 238 óbitos, de 7 a 13 de julho.
A responsável lembra que as temperaturas do ar extremas dos últimos dias podem provocar desidratação ou descompensação de doenças crónicas.
Elevadas temperaturas do ar estão, geralmente, associadas a períodos de mortalidade mais elevada do que o esperado para a altura do ano (excesso de mortalidade)”, lê-se no comunicado.
A Direção-Geral da Saúde realça ainda que as previsões apontam para a persistência de tempo muito quente e muito seco em Portugal continental nos próximos dias. Por isso, lembra que é preciso ter especial cuidado com pessoas com doenças crónicas, crianças e idosos.
Excesso de mortalidade em 2020
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde atribuiu, esta quinta-feira, o excesso de mortalidade em 2020 à covid-19, à gripe e ao calor, mas também a um pico sem causa específica, que necessita de uma investigação num período mais longo.
Perante um excesso de mortalidade não atribuível a uma causa específica, a investigação das razões tem de ser feita em períodos longos, não em períodos pontuais, e deve ser feita entre cinco a 10 anos exatamente para excluir que esse aumento possa ser um fenómeno pontual”, afirmou Lacerda Sales numa audição parlamentar sobre o tema requerida pelo Chega.
Segundo disse, em 2020 a Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou um período de excesso de mortalidade entre 24 de agosto e 20 de setembro não diretamente atribuível ao calor ou à pandemia.
SIC Notícias