Luís Amado, ex-ministro dos negócios estrangeiros do Governo de José Sócrates, defendeu no dia de ontem um consenso político entre as forças que gravitam no arco governativo.
O antigo ministro garantiu que falava apenas a título pessoal ao afirmar ser necessário “diminuir a tensão” para que o sistema possa funcionar.
Para ele, há uma “grave crise de soberania”, o que aumenta mais ainda as responsabilidades de quem governa e de quem está na oposição.
Para ele, a crise atual deixou os partidos órfãos de mecanismos para responder as necessidades de quem neles vota, já que é primordial manter a economia financiada. Assim sendo, é mais difícil gerir as expectativas dos eleitores.