Mísseis foram dirigidos à base militar síria, em resposta ao ataque com armas químicas. Reino Unido apoia decisão da Administração Trump. Rússia classifica acção como “agressão a um membro da ONU”.
Pelo menos seis mortos e “muitos danos materiais”
De acordo com o exército sírio, o ataque dos EUA à base militar síria de Shayrat causou a morte de seis pessoas. O maior dano foi material.
Num comunicado citado pela Reuters, as forças militares da Síria consideram que o ataque ordenado por Trump transforma os EUA num parceiro do Daesh e de outras organizações terroristas.
A resposta síria será, de acordo com a mesma fonte, “continuar a lutar contra o terrorismo” a fim de “restabelecer a paz e segurança” em todo o país.
Trump confirma ataque e chama ditador a Assad
Dirigindo-se aos norte-americanos a partir do resort de Mar-a-Lago, na Flórida – onde recebe o presidente chinês Xi Jinping -, Donald Trump começou o seu discurso oficial sobre a acção militar norte-americana lembrando o ataque químico de terça-feira que causou a morte de dezenas de civis sírios.
“Na terça-feira, o ditador Bashar al-Assad lançou um horrível ataque químico em civis inocentes, usando um agente químico mortal.
Assad sufocou até à morte homens, mulheres e crianças inocentes. Foi uma morte lenta e brutal para muitos. Até os mais bonitos bebés foram cruelmente assassinados neste ataque bárbaro. Nenhuma criança de Deus devia sofrer tal horror”, começa Trump.
“Durante esta noite, quinta-feira, ordenei um ataque aéreo militar na Síria, onde o ataque químico foi lançado”, declarou.
“Anos de tentativas de mudar o comportamento de Assad falharam e falharam dramaticamente. Como resultado, a crise de refugiados continua a acentuar-se e a região continua instável, ameaçando os Estados Unidos e os seus aliados. Esta noite chamei todas as nações civilizadas para que se juntassem a nós na missão de terminar este massacre na Síria e para terminar todo o tipo de terrorismo.”
Público