Aconteceu na zona de Liverpool, no Reino Unido.
Aparentemente após sofrer um ataque cardíaco, o homem escreveu na parte de trás de um envelope uma pequena nota despedindo-se das filhas. “Adoro-te Rita, adoro-te Deb, Pai”. Ao lado estava o testamento.
A caligrafia sofrida mostra que Ronald Volante, de 74 anos, não estava bem quando escreveu a mensagem. O mecânico ativou um sistema de alarme que permite pedir ajuda médica sem ter de telefonar e nos gravadores da empresa que gere esse serviço é possível ouvir o homem a gritar por “socorro”.
A Magenta Living, a empresa que detém o sistema de alarme, transferiu ocaso para o serviço de emergência médica, mas os médicos acabaram por considera-lo de “prioridade baixa”. A ambulância e os paramédicos demoraram 1h40 a chegar à casa de Ronald Volante. Encontraram-no morto no chão da sala.
Andre Rebello, o médico legista que investigou a morte, acusa a Magenta Living de ter ocultado informação relevante quando a ambulância foi chamada: Ronald Volante sofria de problemas cardíacos.
A notícia foi revelada pelo diário Telegraph que ouviu ainda Irene Weldon, do serviço de emergência médica da região de Liverpool que garante que o caso teria sido classificado de “prioridade máxima” se soubessem que o homem sofria de uma doença do coração.
O médico legista afirma que é impossível determinar com exatidão a altura em que a morte ocorreu e se teria sido possível salva-lo. Andre Rebello insta a empresa Magenta Living a melhorar a comunicação dos seus funcionários, quando estes estão em diálogo com as equipas médicas de emergência.
Um responsável da empresa já veio lamentar a morte e admitir que “temos que olhar novamente para o sistema e garantir que toda a informação que dispomos chega aos médicos”.
Fonte: TSF
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