Esta é mais uma entrevista vinda da parceria Jornal Mira Online / Poesia da Beira Ria:
1 – Perfil do Poeta:
- a) Nome: Paula Cristina Siva Oliveira
- b) Profissão: Assistente Técnica, no Hospital de Braga
- c) Residente (localidade): Braga
2 – JM. – Como se define em termos de ser humano?
Costumo dizer, sou do signo leão, com ascendente em leão, com todas as suas características associadas, a um leonino, eu tenho a dobrar.
Personalidade forte, generosa, corajosa, leal e um pouco ambiciosa.
Estou mais atenta aos meus méritos, do que aos meus limites.
Transparente nos seus pensamentos, autoconfiante, sincera, protetora e vivacidade nos meus atos.
Para mim todos estes aspetos são as minhas virtudes.
Como todos Seres humanos, tenho meu lado negativo, sou autoritária.
3 – JM. – Os autores que mais o marcaram, foram autores poéticos ou outros? Mencione dois ou três.
Pedro Chagas e António Gedeão
4 – JM. – De alguma forma estes autores que referiram, o levaram à escrita da poesia? Refira qual o Autor.
Sinceramente, não posso dizer, que um autor poético ou não, me tenha influenciado diretamente, para escrever minha poesia. Os autores que acima mencionei, simplesmente gosto de ler alguns dos seus trabalhos.
Desde sempre, gostei de escrever poesia, com palavras simples e objetivas.
O que realmente desejo, é escrever meus pensamentos ou poemas, e as pessoas, entendam, sintam e se possível se identifiquem, com a minha escrita.
5 – JM. – A aceitação do que escreve poeticamente é analisada por si em que “meios”? ( Facebook, antologias, livros publicados, saraus poéticos e/ou outros)
Facebook e em algumas antologias, participação na revista não periódica Letra a Letra.
6 – JM. – Defina a razão das apreensões e dificuldades que os autores têm na edição dos seus próprios livros.
Na minha opinião, são as dificuldades económicas.
7 – JM. – O que encontra de verdade no que escreve para considerar que é um Autor a ser consagrado?
Eu não me considero uma poetisa ou uma possível autora a ser consagrada, simplesmente gosto de “tocar piano de letras, tentar fazer uma melodia de frases em sintonia e que o povo possa ler as minhas simples palavras, num bailado de frases e assim entender as várias fases de frente para trás e de trás para a frente o nosso viver…simplesmente”.
8 – JM. – Mencione e transcreva o poema da sua autoria com que mais se identifica com o seu sentido de Autor de poesia.
ESCRITO EM MIM…
O meu corpo afinal é um livro
Muitas páginas foram escritas
Cada marca…sinal,
Cada pedaço de mim,
É uma história,
Uma passagem…
Uma derrota, uma vitória…
E com coragem posso folhear
Relembrar, sem questionar
Nem justificar…
O que lá está escrito…
Só posso dizer, livro bem-dito…
E muitas páginas em branco
Estão à espera
Da próxima história
Da próxima passagem
Da próxima vitória
E com coragem
Vou aguardar
Vale a pena
Quero que entendam
Quero que sintam
Quero que leiam
O meu livro
O meu corpo
Acreditar,
Voltou a nascer
Espalhar de dia e noite
As páginas do meu ser
Plantar de dia e noite
As sementes do meu saber
Palavras escondidas
Frases construídas
No meu corpo
Estão retraídas
Será por pouco tempo
Saberei quando será o momento
Só andamos um pouco distraídas
O meu ser
O meu saber
Caminhando por labirintos
Até descobrir a saída destes tormentos
E assim renascer…
Afinal meu corpo…
É o meu testemunho…
Deste mundo oco…
Assim escrevi este rascunho…
Com o meu próprio punho…
PC_SO(Paula Oliveira)
9 – JM. – Mencione duas ou três razões por que há medo de ler poesia e o facto de os saraus poéticos terem pouca gente. Incentivaria uma escola para declamadores?
- O facto de muitos poetas escreve para um público muito restrito.
- A elaboração do poema, com palavras elaboradas e sofisticadas, não vai atrair grande parte do público…porque simplesmente não entendem ou compreendem a poesia.
- Uma disciplina de declamadores, nas nossas escolas, pode ser um passo importante.
10 – JM. – Que falta de apoios existe para a divulgação da poesia?
Simplesmente não há apoios, porque sua divulgação é feita em grupos restritos, não dando oportunidade ao simples povo conhecer a nossa poesia.
11 – JM. Verifica-se que hoje em dia existem uma grande quantidade de editoras. Na sua opinião acha que neste caso o poeta tem mais opção de escolha para a sua divulgação ser um sucesso, ou muitas delas faz dos escritores lucros e números?
Sim é verdade, para as editoras somos números e lucros principalmente.
12 – JM. Se já editou algum livro refira-nos quais e onde os podemos adquirir?
Nunca editei um livro.
13 – JM. Hoje em dia a divulgação online está muito avançada, possui alguma pagina ou site onde podemos ver algum do seu trabalho literário?
Tenho uma página “ O meu infinito…” no Facebook e faço parte de vários grupos, também no Facebook.
———————————- EM BAIXO ESCREVA O QUE ENTENDER SOBRE SI E A ARTE POÉTICA.
Adoro escrever e vou continuar a escrever poesia, a música escrita e não cantada…
Um abraço
Paula Oliveira
