Joaquim Ferreira Almeida, proprietário e fundador da Têxteis JF Almeida, em Guimarães, decidiu aumentar em 35 euros os cerca de 600 funcionários da empresa, fixando o salário mínimo em 700 euros com efeitos a partir de janeiro deste ano.
O anúncio foi feito pela filha, Juliana Almeida, atual elemento do conselho de administração da empresa têxtil que se dedica sobretudo à produção de felpos para banho e mesa.
De acordo com a gestora, em declarações à publicação Dinheiro Vivo, a medida significa “um esforço grande, mas é necessário apostar nos colaboradores e manter as pessoas motivadas neste período difícil”.
Juliana explica que a crise económica associada à pandemia também fez mossa na empresa, com a faturação a cair 4%, cifrando-se nos 40 milhões de euros para o ano de 2020.
No entanto, a empresa já assegurou encomendas para ocupar os primeiros três meses de 2021, pelo que a gestora prespectiva “um bom ano”, embora sempre com cautela e tentando a redução de custos.
A responsável explica que há “um aumento da procura de clientes que eram abastecidos por países orientais” e “um aumento de pedidos de orçamento por parte de novos clientes e um reforço das encomendas”.
Fundada em 1979, a J.F. Almeida dedica-se à produção de artigos para têxtil lar e exporta atualmente cerca de 80% da produção. O parque industrial da empresa está dividido entre as freguesias de Moreira de Cónegos e Conde, empregando cerca de 600 colaboradores diretos.
O MInho
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