Em Portomar até se bebe café para aguentar “a pedalada”!

23.8.2024 –

Cinco dias, cinco noites… e imenso trabalho por fazer. Por isso, a Comissão de Festas não brinca em serviço!

As Festas em Honra de N. S. do Carmo já iniciaram e todo o cuidado é pouco para que as possíveis falhas sejam logo debeladas. SIm, é claro que há lugar a um fininho – ou mais – mas, o cafezinho para manter-se desperto depois de tantas horas de trabalho é crucial.

Desde a chegada das Gaiteiras “As Roliças”, vindas de Ceira, em Coimbra, para fazer a arruada pelas localidades de Portomar e Cabeço, até ao raiar do novo dia, tudo foi pensado na alegria de servir bem aos visitantes que, mesmo ainda sendo o primeiro dia, fizeram-se sentir em grande número no recinto.

O “Prato Principal” do dia

A Comissão de Festas escolheu o momento da inauguração do evento, para homenagear um nome que irá perdurar por muitos anos, como alguém que partiu há pouco tempo, e que fez questão, sempre, de colaborar com as diversas Comissões com quem cruzou ao longo da vida.

João Agripino deu a cara pela terra que adotou como sendo, também ela, sua. Homem de sorriso farto e trabalhador incansável para essa causa de Portomar e Cabeço, foi com naturalidade que a Organização deste ano, de forma absolutamente humana e sentida, colocou o Agripino nos píncaros da celebração da amizade e do reconhecimento. Uma sociedade incapaz de reconhecer, relembrar e celebrar a vida dos seus, daqueles que lhes marcaram é, certamente, uma sociedade perdida, indiferente e morta éticamente e, se há algo que as pessoas da Gândara mais profunda são capazes de fazer com amor, na perfeição, é serem verdadeiramente gratas!

Mesmo que o dia de hoje fosse “fraco”, só pela homenagem a este grande amigo que sempre esteve presente, ajudando a engrandecer esta Festa, já valia a pena ter comparecido” assumiu Pedro MIguel Gordo à reportagem do Jornal Mira Online

A questão que vale ouro: “Qual o significado destas Festas ao longo da sua vida?”

Ao longo dos anos o significado da festa de Portomar não se alterou. Se hoje é fácil ser fã da “maior e melhor festa popular do Concelho”, nem sempre foi assim. Já tivemos anos em que a única festividade era a religiosa, mas mesmo ai foram sempre vividas como hoje. Para cada habitante a sua festa é sempre especial, para mim não é diferente… por isso afirmo que esta é… a nossa festa!”   –   Paulo Grego

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PROGRAMA DESTA SEXTA-FEIRA:

N. da R. – As imagens abaixo foram gentilmente cedidas por Artur Fresco, a quem o Jornal Mira Online agradece a disponibilidade:

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