O JORNAL MIRA ONLINE, no cumprimento da sua missão de informar com isenção e em nome da verdade, entrevistou – desta vez – a vereadora da cultura da Câmara Municipal de Mira, Dra. Dulce Cainé.
Como era de esperar, a sua disponibilidade e forma afável no trato esteve presente durante a conversa. Falou-se um pouco de tudo: da cultura, das festas e até da “transformação” que sua vida pessoal levou ao aceitar um cargo público…
Dulce Helena Ramos Cainé levava uma vida “longe dos holofotes”, apesar de estar ligada ao partido há cerca de 20 anos. Mas, tudo mudou quando recebeu uma chamada telefónica de Raul Almeida, convidando-a para fazer farte de sua equipa. Primeiro, não quis acreditar. “Estão a brincar”, pensou ela…
Mas, – afinal – era mesmo verdade: o convite foi-lhe endereçado, e esta Psicopedagoga com mestrado em psicologia forense assumiu, por fim, o cargo para o qual fora convidada!
Foi aí que, ao tomar “ciência” do muito que acontecia em Mira, e tratando-se de cultura, ficou “admirada”, já que pouco, muito pouco, era divulgado. Foi esta a maior falha que encontrou, e – assume – ainda não está totalmente resolvida “esta lacuna”. Uma das ideias para diminuir este “fosso” entre o que se faz e o conhecimento tomado a tempo pelos munícipes, é o de dar uma “nova imagem” à página da Câmara.
Mas, nestes poucos meses de mandato, Dulce Cainé já consegue detetar melhorias, sentindo que se pode “chegar a bom porto”: Há, por detrás dos eventos que estão ligados ao seu pelouro – mostra gastronómica, marchas e festas de São Tomé, por exemplo – uma maior “consciência” organizacional. Outro dado importante é sentir que a “grande inocência no trabalho que se desenvolve” nas diversas associações do Concelho, está a ser revertida para uma maior “profissionalização” naquilo que cada uma faz, evitando – por exemplo – que haja “sobreposições de atividades” entre elas. Falta ainda – afirma Dulce Cainé – conseguir elaborar e concretizar uma “agenda cultural online”,onde cada uma poderá programar suas atividades conhecendo melhor o que se passa em todo o Concelho.
Mas, falar com Dulce Cainé neste momento, é falar sobre as Festas que estão para chegar: Desde um “cartaz artístico” o mais abrangente possível (os “cabeça-de cartaz” deste ano são Boss AC, Ana Malhoa e Carminho), passando pelas Tasquinhas com suas variadíssimas ofertas gastronómicas e atrações musicais, até à localização da Festa (evitando fechar a avenida principal da vila durante duas semanas), tudo foi pensado ao pormenor. Um programa que “orgulha e muito” a vereadora da cultura, mas que acarreta um gigantesco trabalho, com meses de preparação atempada. Esta enorme tarefa é dividida por um STAFF composto por cerca de 30 pessoas que cuidam – cada um na sua área – de todos os aspectos, para que nada falte…
Os nomes escolhidos, a enorme logística envolvida, a organização… tudo isto coloca qualquer pessoa “com os nervos à flor da pele”, mas – mesmo não sendo diferente com ela – Dulce Cainé sente que está tudo muito bem encaminhado para que as Festas de São Tomé deste ano sejam um “enorme sucesso”, apesar da “concorrência” inevitável da Expofacic.
Nada a desanima, nada a impede de arregaçar as mangas… apenas aumenta a responsabilidade de fazer “algo de muita qualidade”!
Os nomes escolhidos, a enorme logística envolvida, a organização… tudo isto coloca qualquer pessoa “com os nervos à flor da pele”, mas – mesmo não sendo diferente com ela – Dulce Cainé sente que está tudo muito bem encaminhado para que as Festas de São Tomé deste ano sejam um “enorme sucesso”, apesar da “concorrência” inevitável da Expofacic.
Nada a desanima, nada a impede de arregaçar as mangas… apenas aumenta a responsabilidade de fazer “algo de muita qualidade”!
Para o fim, deixamos a questão mais pessoal:
“Qual a diferença entre a Dulce Cainé de antes e a Dulce Cainé de hoje, que é uma figura pública?”
A resposta vem pronta. Não, formatada: apenas pronta, porque vem “de dentro”:
“A Dulce de hoje é muito mais rica culturalmente, tem perfeita noção do que se passa em Mira. Há uma vida familiar afetada, sem dúvidas, onde se perde muito da privacidade, mas sinto-me útil e ainda consigo “arranjar” tempo para fazer algumas coisas que gosto…”
Esta é a verdadeira faceta desta mulher: jovem, sorridente é, simplesmente, alguém que faz o que gosta!
Trabalha por uma cultura melhor e mais abrangente. Extremamente fiel nas suas convicções, Dulce Cainé acredita que as coisas podem melhorar, “mesmo que já estejam bem”.
E é – sem dúvida alguma – com esta forma de pensar e viver, que acontecem as boas coisas…
“Qual a diferença entre a Dulce Cainé de antes e a Dulce Cainé de hoje, que é uma figura pública?”
A resposta vem pronta. Não, formatada: apenas pronta, porque vem “de dentro”:
“A Dulce de hoje é muito mais rica culturalmente, tem perfeita noção do que se passa em Mira. Há uma vida familiar afetada, sem dúvidas, onde se perde muito da privacidade, mas sinto-me útil e ainda consigo “arranjar” tempo para fazer algumas coisas que gosto…”
Esta é a verdadeira faceta desta mulher: jovem, sorridente é, simplesmente, alguém que faz o que gosta!
Trabalha por uma cultura melhor e mais abrangente. Extremamente fiel nas suas convicções, Dulce Cainé acredita que as coisas podem melhorar, “mesmo que já estejam bem”.
E é – sem dúvida alguma – com esta forma de pensar e viver, que acontecem as boas coisas…