Há 40 anos nascia, por vontade expressa de muitos cidadãos de Portomar e do Cabeço de Mira, uma nova comunidade desportiva no Concelho: o DOMUS NOSTRA. De lá para cá foi sempre a crescer e a colocar o nome do clube e da região “nas bocas” do mundo desportivo, não somente do Distrito de Coimbra, como a nível nacional e, até, internacional…

O Jornal Mira Online, sempre na busca de divulgar o que de bom se faz nesta região gandaresa, falou com Paulo Grego, atual presidente deste emblemático clube.

Paulo Grego, vê-se pelos olhos a brilhar, demonstra um carinho e um orgulho que mostram a paixão que vai na alma de todos os que o acompanham e os que são associados ou simpatizantes deste clube que vai muito além das equipas de futsal, que vão dando bem conta do recado, ano após ano.

Prova disto são as seções autónomas dos grupos de Fado e Folclórico, para além do karatê, da ginástica rítmica, e do “Nostramotor” o mais recente orgulho de todos os que estão envolvidos no atual projeto “Domus Nostra”.

O Domus Nostra conta, atualmente, com cerca de 170 atletas, sendo que, 120, aproximadamente, são do futsal. Tem 11 diretores que dão, todos os dias, o melhor de si, para que nada falte aos atletas que tanto dignificam o emblema em pavilhões ou outros locais onde estejam a lutar por vitórias…

O orçamento anual do clube ronda os 65 mil euros anuais, divididos em média, em 70% nas atividades e 30% nas instalações. Apoios, vão acontecendo, é claro, mas não é fácil “tocar o barco”. Vão valendo a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia, a cotização e as atividades próprias que vão desenvolvendo ao longo do ano e a publicidade que vai sendo feita por empresas da região…

Claro que, com tantos obstáculos, todos os anos  os diretores pensam se vale a pena continuar, mas a voz da paixão vai falando mais alto, para além de nunca perderem de vista que existe, por detrás de tudo o que envolve o Domus Nostra, uma formação que gera uma enorme mais-valia, pois a renovação continua garantida enquanto assim durar a linha mestra que vai regendo a “cultura desportiva” vigente.

É impossível contar a história deste grande clube de Mira, num só texto.  É uma história por demais importante para ser tratada com “ligeireza”.

Assim, fica aqui prometido um trabalho mais profundo, que procure mostrar a todos os que cá estão e os que estão longe, a essência e a “alma” que estão impregnadas no símbolo deste pequeno grande Domus Nostra…