Dois diretores do NOVO BANCO, que vieram do antigo BES, foram constituídos arguidos após as buscas realizadas no dia de ontem.
A Procuradoria-Geral da República emitiu uma nota, a confirmar a situação, porém, realçando o facto dos diretores estarem a ser acusados, no tempo em que foram diretores do BES. “Esta constituição não está relacionada com a atividade por estes arguidos desenvolvida no Novo Banco”, esclareceu a PGR.
A Procuradoria-Geral da República confirmou, em comunicado, que as diligências que decorriam no âmbito de um processo-crime “do universo Espírito Santo” tinham por base suspeitas de burla qualificada, abuso de confiança, falsificação de documentos, branqueamento e fraude fiscal.
Na megaoperação, que envolveu cerca de 200 inspetores da Polícia Judiciária, realizaram-se várias diligências, incluindo 34 buscas domiciliárias, uma a um advogado e seis buscas a entidades relacionadas com o exercício da atividade financeira.