24.6.2023 –
O ministro da Administração Interna determinou o encerramento da discoteca Mandarim por razões de segurança pública.
O ministro da Administração Interna determinou o encerramento, pelo prazo de seis meses, da discoteca Mandarim, em Leiria, por razões de segurança pública, revelou hoje o ministério tutelado por José Luís Carneiro.
O Ministério da Administração Interna (MAI) precisa que a decisão surge após a proposta de encerramento apresentada pela Polícia de Segurança Pública (PSP), na sequência de ocorrências perturbadoras da ordem pública.
Esses atos de violência têm-se registado no “interior e no espaço envolvente” ao estabelecimento de diversão noturna, sendo que o mais recente registou-se no domingo, tendo ocorrido “agressões a cidadãos por parte de elementos da segurança” do Mandarim.
O ministro da Administração Interna recebeu uma comunicação oficial por parte do presidente da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes, acerca deste assunto, onde foi referido que o incidente provocou “alarme social e onde era solicitada a adoção das diligências necessárias para evitar o perigo de perturbação da tranquilidade, da ordem e da segurança públicas” afirma o ministério, numa nota de imprensa enviada à comunicação social.
Como suporte a esta decisão foi apresentado pela PSP um relatório dos incidentes ocorridos nos últimos três anos naquele local e foi ouvido o presidente da Câmara Municipal de Leiria”, lê-se.
Encerramento durante 6 meses, reabertura condicionada
O MAI explica que a reabertura desta discoteca fica sujeita ao cumprimento das medidas definidas pela PSP para reposição das condições de segurança no local e do normal funcionamento do estabelecimento.
O ministro da Administração Interna solicitou ainda à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) que examine o cumprimento das normas de segurança contra incêndios em edifícios e ao município de Leiria que verifique a adequação da lotação prevista à dimensão do espaço afeto ao estabelecimento e o respetivo horário de funcionamento.
SIC Notícias/lusa