Diogo, um “Campolargo” que estreitou a baliza do Domus!

O irmão, Daniel, fez dois golos e contribuiu muito para a vitória sobre o Chelo. Mas, Diogo mostrou que o “impossível” é para os fracos e defendeu (quase) tudo num fim de tarde para nunca mais esquecer!

Domus Nostra e Chelo equivalem-se em muitas coisas. Tantas que, quando esteve a vencer por 4-1, os adeptos do Domus nunca tiveram a vitória por garantida. O 4×3 final retrata bem a qualidade de ambos os plantéis e o execelente trabalho desenvolvido por ambos os treinadores.

Daí, o acento agudo na performance do guarda redes da casa que, mesmo sofrendo três golos, tem de levar nota máxima pois, com suas defesas, foi enchendo-se de moral e levando seus companheiros a darem o melhor de si, para que, em equipa, se construísse um resultado favorável..Verdade seja dita, a vitória pendeu para o clube visitado, mas o Chelo foi um enormíssimo adversário, daqueles que valorizam o vitorioso e o derrotado. Uma excelente equipa essa, vinda do concelho penaconevense! Jogando em ataque permanente ou em contra-ataque, o Chelo também deu mostras de que irá dar bastante luta durante o campeonato, seja contra quem for.

Mas, o Domus estava em dia sim. O Domus foi o velho Domus que leva à loucura os seus adeptos. Levantou a bancada com golos de belo efeito, defesas do outro mundo e, acima de tudo com aquele imponente sentimento de amor à camisola. As exibições flutuam entre o êxtase e a frustração… fruto de uma juventude que ainda tem muito por amadurecer mas que, mesmo nos piores momentos, não deita a toalha ao chão. Falta, entretanto, estabilizar emocionalmente, quando o adversário joga com o guarda redes avançado.

Temos equipas: Domus e Chelo vão dar enormes alegrias, nos próximos tempos, às suas apaixonadas aficiones. Pena foi (e este é o único senão do encontro) que o árbitro principal do jogo, por algumas alturas, quis ser mais papista que o papa. Fazer avançar jogadores na sua direção para lhes dmostrar o cartão amarelo, quando estão a tão poucos passos de distância é, tão-somente, uma evidente prova de arrogância. Não é assim que se conquista o respeito dos intervenientes do jogo, para além de ter o condão de incendiar as bancadas

DOMUS:

Diogo Campolargo, Jorge, Zagalo, Lima, Leonardo, Daniel Tocha, Zezito, Cavadas, Rúben, Guilherme Preguiça, Pedro Marques e Daniel Campolargo. Treinador: Henrique Oliveira.

CHELO:

Pedro China, simões, Pedro Santos, João Fernandes, Sérgio, Nuno Santos, Ricardo, Duarte, Tomás, Brian, Sérgio Carvalho e Francisco. Treinador: Pedro Batista

ARBITRAGEM:

Nuno Matias (1º); Hélder Gabriel (2º) e Alexandre Ricardo (crono)

MARCADORES:

Daniel Campolargo (2), Zezito e Lima (Domus); Tomás (2) e João Fernandes (Chelo)

ADMOESTAÇÕES:

Leonardo, Zezito, Cavadas e Duarte (Amarelos)

PLACAR FINAL:

4X3 (2X1 ao intervalo)

POSITIVO:

  • Diogo Campolargo, Daniel Campolargo, Lima e Zezito (Domus); Pedro Santos, Tomás e Francisco (Chelo)
  • Público vibrante
  • Enorme competitividade que resultou num grande encontro de Futsal

NEGATIVO:

  • Nuno Matias: um árbitro que precisa rever, urgentemente, a sua postura perante jogadores e bancos.

Jornal Mira Online

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