31.10.2024 –
Ter uma poupança consolidada facilita o acesso ao crédito habitação, já que, ao ter mais capital para dar de entrada, o cliente revela um maior compromisso com a operação e reduz o risco associado, o que aumenta a probabilidade de ter o crédito habitação aprovado. Além disso, quanto maior for a entrada, melhores são as condições de financiamento que as instituições bancárias oferecem. Assim, a poupança é não só uma segurança, mas também uma forma de otimizar o processo de compra de casa.
Para assinalar o Dia Mundial da Poupança, a UCI partilha algumas dicas para poupar o suficiente para ter, pelo menos, 15% do valor de aquisição da casa para dar como entrada e pagar as despesas a cargo do comprador no processo de compra de casa:
Criar um fundo de emergência: antes de se focar exclusivamente na poupança para a casa, é importante ter um fundo de emergência equivalente a, pelo menos, 3 a 6 meses de despesas para cobrir quaisquer imprevistos. Esse valor também poderá ser útil no processo de compra de casa, dando-lhe margem para fazer frente a despesas com que não esteja, à partida, a contar (reparações na casa, por exemplo, ou o processo de mudança) ou a garantir o pagamento das prestações caso aconteça algum imprevisto.
Registar todas as despesas: o primeiro passo é registar todos os rendimentos e tudo o que se gasta, para poder perceber onde é que rendimento é aplicado, quanto é gasto, e identificar despesas desnecessárias.
Estabelecer metas de poupança: é imprescindível definir objetivos e metas claras de poupança. Por exemplo, se o objetivo é poupar para a entrada de uma casa, deve-se começar por decidir que valor de poupança se quer alcançar, qual o valor a transferir por mês e até quando.
Automatizar a poupança: aderir às transferências automáticas é um excelente truque, porque garante que assim que se recebe o salário parte é logo posta de parte, evitando esquecimentos e a tentação de gastar de outra forma o valor que era suposto poupar.
Evitar compras impulsivas: grande parte das pessoas gasta o seu dinheiro de forma impulsiva, o que é agravado pelos pagamentos digitais ou em cartão que dificultam a tomada de consciência de quanto se vai gastando e quanto ainda se tem para gastar. Para que isso não aconteça, pense sempre duas vezes antes de uma compra não prevista, questionando-se se de facto é uma despesa necessária.