Detidas 96 pessoas no terceiro período do estado de emergência

A PSP e a GNR detiveram até hoje 96 pessoas por desobediência e encerraram 212 estabelecimentos comerciais desde o início do terceiro período do estado de emergência, em 18 de abril, indicou o Ministério da Administração Interna (MAI).

Em comunicado, o Ministério tutelado por Eduardo Cabrita refere que, entre as 00:00 de 18 de abril e as 17:00 de hoje, foram detidas 96 pessoas por crime de desobediência, 31 das quais por desobediência à obrigação de confinamento obrigatório, 47 por desobediência ao dever geral de recolhimento domiciliário e sete por desobediência ao encerramento de instalações e estabelecimentos.

A PSP e a GNR detiveram ainda três pessoas por desobediência às regras de funcionamento na prestação de serviços, sete por resistência e coação e uma por desobediência às regras de funcionamento do comércio a retalho.

O MAI refere que durante o terceiro período do estado de emergência decretado para combater a pandemia de covid-19, que começou a 18 de abril e termina em 02 maio, foram encerrados 212 estabelecimentos por incumprimento das normas estabelecidas.

O MAI sublinha que a estes números hoje divulgados se juntam as 108 detenções por crime de desobediência e o encerramento de 1.708 estabelecimentos comerciais durante o primeiro período do estado de emergência, de 22 de março a 02 de abril, e as 184 detenções e os 432 estabelecimentos encerrados no segundo período, que decorreu entre 03 e 17 de abril.

No total, desde que foi decretado o estado de emergência devido à covid-19, que as forças de segurança detiveram 388 pessoas e encerraram 2.352 estabelecimentos comerciais por incumprimento das normas.

Durante o terceiro período do estado de emergência, a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) continuam a desenvolver uma “intensa atividade de sensibilização, vigilância e fiscalização junto da população”.

O Ministério da Administração Interna insiste ainda no cumprimento rigoroso das medidas impostas pelo estado de emergência, “perante a imperiosa necessidade de todos contribuírem para conter o contágio da covid-19”.

Lusa