O chinês, por seu turno, “tem um alfabeto logográfico, em que cada signo representa uma palavra”, pelo que os quatro idiomas se escrevem, leem e falam de maneiras muito diferentes.
Contudo, “nos cérebros dos seus falantes, ativam-se áreas comuns tanto para decifrar a linguagem escrita quanto a oral”, sublinha o comunicado do Centro Basco de San Sebastián.
Estes dados sugerem que o fenómeno descoberto constitui “um princípio universal de organização cerebral”, nas palavras do investigador da instituição e autor do estudo, Kepa Paz-Alonso.
O cientista constata que, embora “quando lemos um texto ou ouvimos uma voz recebamos esses estímulos através de sentidos diferentes”, como a visão e a audição, “há zonas do nosso cérebro que se ativam quando levamos a cabo qualquer dessas duas tarefas”.
“Essa sobreposição das redes neuronais de leitura e compreensão da língua observou-se nos cérebros dos falantes das quatro línguas analisadas, pelo que os investigadores consideram que se trata de um princípio universal”, acrescentou.
Fonte: sapolifestyle