No passado sábado, o “Cabanão” de Portomar recebeu mais um “jogo grande” do Campeonato Nacional de Futsal – II Divisão.
O Domus Nostra foi o anfitrião de mais uma boa equipa deste campeonato, o ABC Nelas, muito bem estruturado e comandado pelo seu “mister” Rui Almeida.
Apesar de ter começado a vencer a contenda, logo nos primeiros minutos, o Domus jogou, como é habitual, quase sempre atrás da linha da bola, proporcionando aos adversários de maior craveira, a posse da bola, tentando explorar seus rápidos contra-ataques.
O resultado em 1-1 ao intervalo deixava antever uma segunda parte renhida e equilibrada, também. Foi o que aconteceu…
O que fez a diferença foi o maior “calo” nestas andanças, da equipa que viajou de Nelas. Soube aproveitar “pequenos-grandes” deslizes do Domus, para fazer o 2-1, deixar-se empatar e, mesmo assim, levar a bom porto o seu desejo de vencer, com um placar que só ficou definido à menos de 1 minuto do fim, quando o Domus reduziu para o 3-4 final, alimentando ainda uma ténue esperança de empatar.
Mas, por que custa perder desta forma? Simples: quando uma equipa pequena perde 3 ou 4 peças importantes antes da partida e, mesmo assim, a jogar com 2 juniores e 2 sub-23, dá uma excelente réplica contra um dos favoritos a ir à “poule” final do campeonato, o orgulho na sua formação vem ao de cima naturalmente, mas também fica um sabor amargo por ter sentido que tanta luta não foi recompensada com um pontinho importante para a moral desta brava gente! O Domus, estes jogadores fantásticos e esta sua massa adepta incansável, mereciam a felicidade de sorrir, também desta vez.
Há derrotas, como esta, que servem como um impulso para o que vem a seguir. Elas (as vitórias) chegarão, novamente, muito em breve, graças a esta atitude, a esta entrega e a este amor à camisola mais uma vez evidenciados em 40 minutos de bom futsal.
O Domus não era o melhor quando ganhava aos grandes, nem é menor agora. Está no seu lugar de direito, lutando contra equipas infinitamente mais poderosas financeiramente e, consequentemente, dentro das 4 linhas. Mas, depois disto, fica mais uma vez reforçada a certeza… de que o Domus não descerá!