20.7.2024 –
O cultural “Curtição do Tremoço” continua a decorrer na Praia Fluvial dos Olhos da Fervença, na freguesia de Cadima, no concelho de Cantanhede, com as “Matinés Sunset”, durante todas as sextas-feiras do mês de Julho, a partir das 16h30, com entrada livre.
Após as sessões de 5 e 12 de Julho, com o público a participar com entusiamo nas iniciativas, nomeadamente nos discos pedido e dedicatória, a programação prosseguiu na sexta-feira 19 de Julho com o coletivo “Lúcia Lima Som Sistema” liderado por Johnny Gil a escolher os discos da matiné dançante, acompanhados de momentos de improvisação musical. Depois o palco foi ocupado pelos jovens do movimento “Canta Free” para a “Batalha da
Fervença” com competição de rimas interpretadas em estilo rap, com uma roda de improvisação final.
Seguiu-se uma sessão de “Rádio canta Nhede” dedicada a projetos de músicas originais criados no concelho de Cantanhede. Já com o sol posto, o “after-sunset” foi na Lúcia Lima Associação Cultural, em Cadima, com “Bob Figurante” a mostrar música afro-reggae e “Dub Dose” em estreia a ditar os sons para a noite.
Houve ainda espaço para a gastronomia local, as “7 badaladas das Vespas Paperinos” com dedicatória especial de apoio ao líder Nuno Teixeira, momentos de sensibilização ambiental e sentido de humor nas esplanadas junto à água e com vista panorâmica e ainda transmissão de vídeos ao vivo pela Internet, entre outras surpresas.
Segundo a organização, “a adesão do publico a estas sessões tem sido um sucesso, não só pela natural presença de público, mas pela sua participação ativa de diversas formas, transformando este anfiteatro natural numa sala de estar ao ar livre bem acolhedora”.
A programação global de 5, 12, 19 e 26 de Julho conta com vários espetáculos e performances de áreas artísticas em ascensão, sem esquecer as tradições da região, mais propriamente a conservação, valorização e (re) interpretação o seu património material e imaterial. É ainda referido pela organização que “a filosofia base desta abordagem cultural,
social e ambiental continua a ser a de criar pontes entre tradição e inovação, bem patente no duplo significado do título o projeto, havendo ainda todo um caminho aliciante a percorrer de rentabilização de recursos locais e regionais”. Segundo a organização, “pretende-se enraizar hábitos na agenda, envolver públicos e usufruir dos espetáculos com uma valorização ambiental da área envolvente, tendo em conta que o espelho de água, as zonas de areia, as esplanadas nos terraços, as bancadas relvadas em socalco dão a este espaço uma funcionalidade de anfiteatro natural que nos apaixona”.
A organização envolve várias associações da freguesia de Cadima em parceria. tais como a Lúcia Lima Associação Cultural, o Bar Olhos, o Quadimu – Grupo de Teatro da União Recreativa de Cadima, o Grupo de Teatro da ACDC (Casal Cadima), o Grupo de Teatro “As Fontes do Zambujal”, o Grupo de Teatro Renascer da Sanguinheira, o Vespa Clube Paperinos, a União Recreativa da Taboeira, contando com o apoio da Junta de Freguesia de Cadima e do Município de Cantanhede. Segundo a organização, “o objetivo primordial passa por, ao logo de todo o mês de Julho, contribuir significativamente para a promoção do conhecimento, turismo e prestígio mediático deste espaço a nível local, regional e nacional, proporcionando experiências culturalmente construtivas, artisticamente diferenciadoras e socialmente marcantes aos visitantes”.