O estudo da Universidade de Newcastle investigou 11 mil pessoas nascidas em 1958 e tentou perceber de que forma o pai tinha influenciado a sua educação. Os cientistas perguntaram às mães destes homens e mulheres qual tinha sido o envolvimento do pai em atividades como leitura, passeios e “tempo de qualidade” com os filhos.
O resultado surpreendeu os cientistas, quando perceberam que as crianças cujos pais se tinham envolvido mais no seu crescimento tinham um QI maior e que tinham maior mobilidade social. Estas diferenças eram detetáveis ainda 42 anos depois. Ainda assim, o estudo salienta que não basta que os pais vivam na mesma casa, mas que o pai se envolva na vida da criança, revela o jornal britânico “The Telegraph”.
“O que foi surpreendente neste estudo é a diferença mensurável no progresso das crianças que beneficiaram do interesse parental e como, 30 anos depois, as pessoas cujos pais se envolveram na sua vida subiram mais na vida”, afirma Daniel Nettle, líder da investigação publicada no jornal “Evolution and Human Behaviour”.
No decorrer da investigação, os cientistas descobriram que os pais têm tendência a dar mais atenção aos filhos, do que às filhas.