CPCJ de Cantanhede fala sobre a situação na Escola de Febres

24.10.2022 –

A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Cantanhede, na pessoa da Vereadora Célia Simões, em contato com o Jornal Mira Online, deu o seu esclarecimento sobre o que se passou na EB 2,3 Carlos de Oliveira, em Febres.

Célia Simões começou por dizer que “o processo está em segredo de justiça” e, por isso considerou “desadequada a manifestação promovida por alguns pais”, embora afirme “compreender a posição deles”. 

“Entretanto”, continuou a Vereadora, “é preciso que as pessoas saibam que que tudo está a ser feito para que a situação seja corrigida no mais curto espaço de tempo, pois o envolvimento das entidades e das pessoas envolvidas neste processo é o de que a resolução aconteça no mais breve trecho”. 

“Posso garantir que toda a situação foi referenciada atempadamente, estando tudo a ser feito a pensar no superior interesse da criança em causa” afirmou para, de seguida fazer um reparo: “o que aconteceu durante a manhã desta segunda-feira (ontem) na verdade não contribuiu em nada para nenhuma das partes. Temos de pensar no todo para protegermos os intervenientes e, falarmos de ânimo leve acabará por banalizarmos a situação e, pior, podermos colocar os jovens em perigo”.

Para Célia Simões, “a CPCJ existe para organizar, para proteger as crianças e jovens e é isso o que está a ser feito desde o princípio: tudo está a ser tratado da maneira mais célere possível… existem dois pais e duas mães que estão a sofrer, tudo está a ser tratado com eles… essa envolvência toda está a ser acompanhada pela nossa equipa desde a primeira hora”. Preocupada com o facto dos dois eventuais agressores sentirem-se “acuados, o que poderia gerar consequências imprevisíveis”, a encarregada daquela entidade no concelho de Cantanhede solicita à comunidade escolar “que esteja calma e aguarde a conclusão do processo”.

Por fim, quando questionada sobre o facto dos dois jovens andarem a circular livremente no espaço escolar é correto e está de acordo com a situação em causa, Célia Simões respondeu que “sim”. Segundo ela “a Direção da Escola tomou todas as medidas necessárias no sentido de que os alunos, incluindo aqueles em causa, possam circular livremente no recinto, em segurança. Todos têm os seus direitos a serem resguardados…”

Encerrando, a Veradora afirma que “certamente, as coisas voltarão ao normal em breve: os professores estarão a lecionar e os alunos a aprender, pois é para isso que eles sempre estiveram e continuarão a estar nas salas de aula…”

Jornal Mira Online