O primeiro-ministro, António Costa, avisou hoje que “nada está adquirido para o futuro” e que será preciso “uma luta diária” para não se perder nenhuma das conquistas alcançadas no desconfinamento devido à pandemia.
António Costa deixou estes avisos no final do Conselho de Ministros de hoje, que decidiu que há condições para “dar o passo em frente” para a próxima etapa do desconfinamento.
É preciso que todos nos possamos congratular com a evolução muito positiva que o país conseguiu neste processo de desconfinamento, mas recordar que nada está adquirido para o futuro”, alertou.
De acordo com o chefe do executivo, “esta é uma luta diária” que o país terá “de continuar a travar” para não perder aquilo que conquistou no combate à epidemia de covid-19.
“O desejo que todos temos é que possamos ir prosseguindo sustentadamente, com cautela, este processo de desconfimento, enquanto vai avançando a um ritmo crescente o processo de vacinação”, disse.
Museus, palácios e monumentos regressam aos horários habituais
Os museus, palácios e monumentos regressam aos horários habituais, a partir do próximo sábado, com o levantamento de estado de emergência, confirmaram os serviços do Ministério da Cultura, à agência Lusa.
O novo horário dos museus estender-se-á a equipamentos similares, e acontece em simultâneo com o novo horário limite dos “espetáculos culturais”, que passa para as 22:30, a partir do dia 1.º de maio, como anunciou hoje o primeiro-ministro, António Costa, no final da reunião do Governo, que antecipou em dois dias o termo das restrições do estado de emergência.
Os museus, monumentos e palácios nacionais, sob a tutela da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), de uma maneira geral, têm como horário de referência, para encerramento, as 18:00, mas diferentes equipamentos, geridos por diferentes entidades, podem ter diferentes horários, aplicando-se o limite das 22:30.
A nova hora limite aplica-se diariamente, em dias úteis e aos fins de semana, segundo a resolução aprovada hoje em Conselho de Ministros, que declara a situação de calamidade, em todo o território nacional continental, a partir das 00:00 do dia 1 de maio, até ao último minuto do próximo dia 16.
Os novos horários dão continuidade à retoma das atividades culturais empreendida faseadamente, em 15 de março, dia em que puderam reabrir livrarias, lojas de discos, bibliotecas e arquivos.
Seguiram-se, em 05 de abril, os museus, monumentos, palácios, galerias de arte e similares e, em 19 de abril, teatros, salas de espetáculos e cinemas, altura em que também puderam ser retomados “eventos no exterior, sujeitos a aprovação da Direção-Geral da Saúde [DGS]”.
A realização de “grande eventos exteriores e interiores” estava prevista para maio, também sujeitos a aprovação e lotação definidas pela DGS.
Lusa