25.8.2023 –
A recomendação de não consumo de broa de milho em Leiria, Santarém, Coimbra e Aveiro mantém-se e foram retiradas do mercado as matérias-primas envolvidas nos casos de toxinfeção, disse hoje à agência Lusa a Direção-Geral de Saúde.
A recomendação de restrição de consumo da broa de milho pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) mantêm-se “nas áreas consideradas de risco, até que haja a garantia de que todos os alimentos ou produtos potencialmente contaminados estão efetivamente retirados do mercado”, referiu à Lusa a DGS, em resposta escrita.
Segundo aquela entidade de saúde, “foram identificadas e retiradas do circuito de produção as matérias-primas envolvidas nesta ocorrência, mantendo-se a avaliação sistemática da sua eventual presença, estando a ser implementadas todas as medidas consideradas adequadas para a gestão do risco”.
Num comunicado conjunto divulgado a 10 de agosto, a DGS e a ASAE desaconselharam o consumo de broa de milho em localidades dos distritos de Leiria, Santarém, Coimbra e Aveiro enquanto decorre a investigação à toxinfeção alimentar associada a este alimento.
Àquela data tinham sido detetados 187 casos suspeitos de toxinfeção alimentar associados ao consumo de broa de milho nos distritos de Leiria (Pombal, Ansião, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande), Santarém (Ourém), Coimbra (Figueira da Foz, Condeixa-a-Nova e Coimbra) e Aveiro (Ílhavo, Vagos).
Neste momento, a DGS informou que “existem apenas casos esporádicos de toxinfeção alimentar associada ao consumo deste alimento”, devido à “estratégia adotada pelas autoridades competentes e à adesão às medidas por parte dos produtores e dos consumidores”.
A recomendação continua a ser “preventiva e provisória” para as áreas consideradas de risco, “até nova comunicação”.
Madremedia/lusa
Imagem: Wikipedia Commons