A Confraria Nabos e Companhia realizou o seu XVIII Capítulo no passado Sábado. E, como sempre, levou longe o nome dos Carapelhos…
Luís Marques, Miguel Manata, Mário Alcaide, Carlos MIranda, Alexandra Borges e Carlos Alexandre foram entronizados numa cerimónia carregada de simbolismo. Se os nomes da conhecida jornalista e do conceituado juiz pontificavam no quadro de novos Confrades, não deixa de ser verdade que os mirenses que também dela faziam parte, ajudaram – e muito – a dar um enorme relevo ao evento.
Confrarias e Confrades vindos de países como Espanha, França, Bélgica, Itália ou Alemanha trouxeram aos Carapelhos, para além outras línguas um pouco dos seus costumes e das suas vivências, num intercâmbio valorizado por todos os que se fizeram presentes.
Como terra muito acolhedora e gastronómicamente falando, bastante enriquecedora, os Carapelhos tiveram o privilégio de usufruir de companhias agradáveis, todas unidas pelo bom paladar e por uma cultura enriquecida pelos hábitos vindos de outras paragens.
Desde Raul Almeida a Nuno Janicas, passando por Manuel Firmino, representante da Federação Portuguesa de Confrarias Gastronómicas e pelos visitantes, foram enaltecidos os “laços de amizades”, o “amor com que tudo é feito pela Nabos e Companhia” e a importância que os turistas dão, nos tempos que correm, “em saber o que se come numa região, para além dos óbvios pontos turísticos”.
Um sucesso, este Capítulo, construído do zero pelas mãos de Confrades que fazem questão de serem, eles mesmos, os confeccionadores dos produtos que oferecem, como orgulhosamente fazem questão de esclarecer.
Mas, como todo o excelente evento teve de possuir um algo mais, é imprescindível referir a entrega de um cheque no valor de 500,00 euros – Prémio Silvério Manata – para a melhor aluna do Concelho de Mira, Mariana Almeida, aluna recém-entrada na Faculdade de Medicina e que, ao usar da palavra, arrancou rasgados elogios da plateia e dos restantes oradores, tamanha a lucidez com que falou, demonstrando que a juventude – felizmente – tem muito de bom para dar. A atuação do Coral Caetanense também mereceu nota alta pela sua qualidade. Por fim, é fundamental escrever sobre a soberba apresentação individual de cada novo Confrade, saída da pena – ou, mais atualizadamente – do teclado de Manuel Cidalino Madaleno, um verdadeiro artista das palavras e da interpretação destas!
Jornal Mira Online