“A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede é sensível ao impacto negativo e ao transtorno que a suspensão dos transportes não urgentes iria originar no dia a dia de todos os que dependem dos bombeiros para se deslocar a consultas e tratamentos.
Ao anunciar a intenção de suspender este serviço, esta Associação Humanitária nunca pretendeu prejudicar doentes e sócios, mas sim despertar o Estado e as entidades competentes para uma situação insustentável tanto para esta, como para todas as Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários do país.
Congratulamo-nos por tê-lo conseguido.
Desde o último comunicado, o tema dos transportes de doentes não urgentes sofreu vários desenvolvimentos. A Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra manifestou publicamente a sua solidariedade para com a nossa Associação e a sua preocupação com a sustentabilidade das Associações Humanitárias.
Também a Liga dos Bombeiros Portugueses tem vindo a reunir-se com a tutela no sentido de serem implementadas medidas que viabilizem este serviço essencial.Tudo leva a crer, portanto, que a situação será resolvida em breve.
Nesse sentido, esta Associação Humanitária deliberou recuar na decisão da suspensão temporária dostransportes não urgentes como anunciado a 15 de março, tendo em conta as negociações em curso, bem como a tomada de posse do novo Governo, garantindo assim a continuidade deste serviço.Caso o Governo não defina medidas de apoio concretas e objetivas rapidamente, de forma a mitigar as fragilidades causadas pela subida dos combustíveis e dos salários, a Associação irá repensar uma nova tomada de posição e outras formas de luta.
O presidente da Direção da AHBVC
(Dr. Adérito Machado)”