Comunicado do Partido CHEGA de Cantanhede

06.7.2024 –

Resposta à intervenção da bancado do PS na Assembleia Municipal a 27 jun 24 – Reabertura das Urgência no HAJC (Cantanhede)

Na passada sexta feira 21 de junho na Assembleia da República deu-se um passo importante para garantir a prestação de melhores cuidados de saúde em Cantanhede. Ficou-se assim mais perto da reabertura das Urgências no Hospital de Cantanhede – feito quase consumado esse que gerou atitudes completamente a despropósito de um outro partido da oposição.

Na sequência do que já tinha dito o responsável socialista Carlos Negrão uns dias antes nas redes sociais, a líder da bancada socialista Áurea Andrade voltou na última Assembleia Municipal a aludir em jeito depreciativo o trabalho levado a cabo pelo Partido CHEGA no que toca à saúde em Cantanhede e que culminou com uma iniciativa apresentada e aprovada (Projecto de Resolução). Com a legitimidade que nos compete, não poderiam ficar sem resposta a estas factuais incongruências relatadas.

A socialista Áurea Andrade referiu na Assembleia Municipal da passada 5ª feira que “o tema dos cuidados de saúde em Cantanhede nem sempre foi unânime entre as forças políticas comrepresentação nesta Assembleia Municipal”, pois não, em 2007 tínhamos um partido (PS) que(des)governava o país, e que o seu Ministro da Saúde, Correia de Campos decidiu encerrar as Urgências do Hospital de Cantanhede, deixando assim a população sem os cuidados mínimosbásicos a que qualquer cidadão tem direito. Deve ser a este facto que a socialista se refere, certamente, “fugiu a boca para a verdade”, assim diz um certeiro provérbio popular.

Como se não bastasse em março de 2020, pela mão da Ministra da Saúde socialista Marta Temido, que tinha sido eleita pelo círculo de Coimbra e trabalhado até mesmo no Hospital de Cantanhede, foi encerrada a consulta aberta que predominava desde a extinção do serviço de Urgência em 2007, ficando toda a população cantanhedense e concelhos em redor sem um serviço básico fundamental.

Contra factos não há argumentos, até 2023, não se viu nada que o PS Cantanhede tivesse feito para reverter a situação, nem saído em defesa de melhores condições de saúde para os munícipes de Cantanhede (lembramos que Cantanhede tem mais de 2000 pessoas sem médico de família). Poderemos facilmente consultar o programa eleitoral do PS às eleições autárquicas em 2021, que não menciona nada de concreto relativamente a uma resposta a doenças agudas não programadas, vulgo urgências. Acordaram em 2023 quando começarama ver o “barco” a andar para trás e a ver que as pessoas já não iam em “cantigas” nem em “novos modelos” e queriam ações. Mas mais vale acordar tarde, do que nunca e o verdadeiro interesse de facto é melhorar a qualidade de vida dos munícipes, pondo-lhes à disposição serviços de saúde a que têm direito.

Em jeito de querer descredibilizar, os socialistas referiram que o Deputado do Partido CHEGA, o Cantanhedense Eliseu Neves juntamente com o Deputado António Pinto Pereira, eleitos por Coimbra, não subscreveram o Projeto de Resolução Aprovado e que em tempos o Deputado Eliseu Neves defendia a não assinatura de petições, mostrando um “post” do ano 2021 alusivo a uma outra petição do género. O Partido CHEGA Cantanhede, na altura efetuou um comunicado sobre essa questão (má interpretação), onde em certa altura diz o seguinte: “8. Eliseu Neves, Candidato à Câmara de Cantanhede pelo Partido CHEGA, foi mal interpretado, pois quis transmitir que não se devia assinar a petição, porque é um direito que nos assiste e está presente na Constituição da República em que diz que o Estado tem que assegurar os cuidados médicos básicos. Quando temos que assinar uma petição para ter acesso à saúde é grave que assim seja.”

O Partido CHEGA e o próprio Deputado Eliseu Neves, desde sempre defenderam a reabertura das urgências ou da consulta aberta. Está no programa eleitoral (nós sim, referimos isso no programa eleitoral) e lutamos por isso. No início de 2023 o Partido CHEGA Cantanhede enviou para o Grupo Parlamentar do CHEGA um trabalho com informações relativas às urgências no HAJC e em 9 de fevereiro de 2023 viria a culminar com a entrega de um Projecto de Resolução 450/XV/1ª – Pela abertura da urgência especializada/consulta aberta em Cantanhede. Na altura com a maioria PS este ficou na gaveta. Se realmente houvesse vontade, não eram precisas as petições. Independentemente da cor política, a orientação do voto do Partido CHEGA é sempre no sentido da melhoria da qualidade de vida dos portugueses e por essa razão o voto favorável ao projeto de resolução semelhante do Partido Livre. Os Deputados Eliseu Neves e António Pinto Pereira, não subscreveram (mera formalidade) o Projecto de Resolução porque não fazem parte da comissão de saúde do Partido CHEGA, mas “subscreveram-no” com o seu voto e defenderam-no com a merecida dedicação e honra no Plenário da Assembleia da República.

Assim tivesse feito o Partido Socialista na altura do encerramento das urgências e da consulta aberta. Mas como diz a líder da bancada socialista, “A saúde em Cantanhede e a ténue linha que separa o interesse público do interesse partidário”, pelo facto de no PS de Cantanhede sempre terem existido pessoas ligadas à saúde, deveriam ter tido outro tipo de sensibilidade para o tema e salvaguardado os interesses da população, ao invés de interesses partidários”.

Cantanhede, 1 de julho 2024
O Grupo de Trabalho do Partido CHEGA de Cantanhede,
O Coordenador,
Luís Miguel Roça de Vasconcelos Mota