“Como já é do conhecimento público, existe um movimento alargado de cidadãos, designado por MCD – Movimento Cidadania Democrática, que se vêm opondo às politicas e práticas de gestão seguidas pelos autarcas que não defendem a remunicipalização gestão do APA e SB, favorecendo e promovendo empresas intermunicipais, municipais e outras que lucram com a delegação de gestão a longo prazo deste bem público. Tal e qual como acontece com a ABMG, que agrega os municipíos de Mira, Montemor-o-Velho e Soure no que concerne à gestão do abastecimento publico de águas e saneamento.
A existência deste Movimento tem sido ferozmente combatido pelos autarcas e seus apaniguados, sabe-se lá porquê! O propósito da oposição às politicas seguidas quanto à gestão da água e saneamento, tem sido o de fiscalização das práticas seguidas, bem como das decisões que vem sendo deliberadas, ou que no superior interesse das populações. Também se têm movido e pugnado pela defesa na esfera pública dos indicados serviços APA e SB, o que parece não ser do agrado dos aludidos autarcas.
Estes, em perfeito manifesto e desrespeito pelos principios democráticos que deveriam seguir, têm movido forte perseguição aos elementos do movimento, o que de todo em todo é incompreensível! Tal prática parece manifestar medo de eventuais denúncias de práticas que se possam configurar menos corretas e punidas pela lei criminal, como já o são!
Na sequência desses tão lamentáveis precedimentos, apresentaram mais uma participação criminal contra alguns elementos do movimento. Esta apresentada pela actual vereadora da câmara municipal de Soure, Teresa Pedrosa, que à data da participação era chefe de gabinete do presidente da câmara municipal de Soure e o mesmo era também o presidente do CA da ABMG, é o resultado deste grupo alargado de cidadãos ter vindo a denunciar práticas inqualificáveis numa qualquer democracia, de governantes, autarcas e seus apaniguados, quer nos municípios que representam, quer em empresas intermunicipais, nomeadamente na gestão financeira, até fazendo fé no último relatório de contas 2021 de uma das intermunicipais denunciadas, a “ABMG”, em que esta apresenta um prejuízo de cerca de meio milhão de euros e sem qualquer resultado prático na melhoria dos serviços que devia prestar condignamente, acrescentadando a obrigatoriedade dos cidadãos pagarem finaceiramente essas más decisões e gestão. As reclamações têm sido muitas, e não param de crescer!
Mas, mesmo assim não têm o menor pudor em enviar apressadamente avisos de corte aos cidadãos, com consumos e valores a pagar anormais face aos meses anteriores, que os mesmos não têm qualquer recurso financeiro para cumprir tal pagamento!
Esta participação foi baseada em documentos sem qualquer validade, sendo os mesmos de fácil manipulação e alteração, razão pela qual não têm qualquer valor jurídico, sendo por nós inaceitáveis, pois à falta de provas válidas e argumentos sérios, numa atitude de mero ilusionismo, não hesitam em recorrer à mordaça criminal com o exclusivo intuito de cobrar dividendos políticos para os próprios e seus “amigos”, porém, teimam a não se reduzir à sua real dimensão e em continuar a prejudicar com o seu malévolo comportamento político lesando claramente as autarquias que representam e por conseguinte obrigarem os cidadãos a pagar a colossal fatura, das suas práticas.
Também se fundamenta em testemunhas que mais não são que mero joguetes ao serviço de quem fez a participação, o mesmo é dizer, não tendo qualquer credibilidade para a sustentar.
Na verdade as testemunhas apresentadas é o motorista do presidente da câmara municipal de Soure, Gildo Costa, bem como o seu chefe de gabinete arq. Rui Fernandes.
A seu tempo, porque a denúncia se nos afigura claramente caluniosa, não deixaremos de agir criminalmente, contra a denunciante e testemunhas apresentadas, pois nos consideramos coagidos, ofendidos na honra e consideração que é devida!
O MCD solidariza-se com a defesa dos direitos dos cidadãos”