“Considerando que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê um aumento gradual de temperatura nos próximos dias, podendo as temperaturas máximas atingir os 43 graus Celsius em algumas zonas do país, a ABMG, Águas do Baixo Mondego e Gândara, E.I.M., S.A., não poderia deixar de lançar um apelo sério e que certamente todos compreenderão, para um uso contido e racional da água para consumo humano, limitando essa utilização aos fins mais nobres a que a mesma se destina, nomeadamente, aos usos domésticos, como é o do consumo para hidratação, da confeção de alimentos, da higiene e de cuidados primários de saúde
Todos os restantes usos, nomeadamente, lavagens de espaços, materiais, equipamentos e viaturas; regas, refrigeração, arrefecimento e outros, considerados secundários, deverão remeter-se ao mínimo imprescindível e em casos de extrema urgência e impossibilidade de utilização de outra fonte de abastimento, como é o caso de furos privados, da reutilização de água e da reciclagem de água, consoante a sua origem primária.
Este apelo visa contribuir para a redução da pressão hídrica que períodos como este tendem a provocar e sequenciar a preocupação das autoridades em dar atenção especial a grupos mais vulneráveis ao calor, como crianças, idosos, doentes crónicos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida, trabalhadores com atividade no exterior, praticantes de atividade física e pessoas isoladas, em relação aos quais a DGS aconselha, exatamente, a aumentar a ingestão de água.
Acresce o elevado risco de incêndio que já vinha sendo uma realidade, que agora se reforça, sendo a água um instrumento imprescindível para garantir o sucesso nos eventuais combates às chamas que os nossos estimados Bombeiros possam ter de vir a enfrentar.
Como, certamente, estaremos focados em contribuir para que esta onda de calor possa passar sem consequências de maior, sobretudo para aqueles que mais precisam da colaboração e solidariedade da comunidade em que estão inseridos, contamos com a compreensão e a ação de todos, para adequarmos os comportamentos às circunstâncias que vivemos.”