Foi com uma boa plateia e com 3 excelentes oradores que se realizou o “PERSPETIVAR O FUTURO – COLÓQUIO PARA O ENSINO PROFISSIONAL”.Sob a batuta da profª Maria do Rosário Figueiredo, foi conseguido o objetivo principal deste evento: procurar transmitir àqueles que pretendem entrar em breve no mercado de trabalho, quais são as “paredes a serem transpostas” e mostrar caminhos trilhados por pessoas com experiência de vida e de mercado de trabalho. O primeiro orador foi o mestre Víctor Pardal, que é ligado à área desportiva.Víctor Pardal começou por querer deixar claro, a todos, que o futuro de cada um deles é que está em causa. Segundo ele, para se ter “sucesso” é necessário ter “talento”, que significa competência profissional em conjunto com uma saída escolar adequada.A pergunta que o mestre colocou foi: “o talento chega?”. A resposta óbvia é a de que não, não chega. A sociedade mudou imenso, as mudanças exigem novas capacidades e adaptação, e a carreira é – cada vez mais – um bem precioso. Hoje, somente dedicação e garra não chegam!Por último, fez questão de mostrar a necessidade de se saber línguas, pois o emprego hoje não é em Mira. É em todo o lado!
A segunda oradora foi a Dra. Ana Marisa Rente, ligada à área social.Ela procurou fazer uma explicação geral de como está a área social em Portugal, neste momento. Para além disto, destacou o fato de Portugal não tere assistentes sociais suficientes no terreno, por agora, pese embora o fato da “crise” agudizar cada vez mais as diferenças entre os vários estratos sociais.
Ana Marisa Rente deixou a indicação das mais variadas áreas de atuação de um assistente social, tais como autarquias, educação, justiça, saúde, etc…Por fim, falou o Dr. Paulo Parracho, que está engajado nas áreas de recursos humanos e financeira.Quando um especialista analisa um Curriculum Vitae, segundo
Paulo Parracho, ele não precisa, para a “sua” empresa que o candidato seja “mais um”. Quem consegue a vaga é quem melhor “vende o seu peixe”, ou seja, quem dá uma melhor imagem de si mesmo! Alertou ainda para a necessidade do candidato ter de mostrar “o fator” que o faça diferenciar da concorrência, para conseguir o emprego.Outra característica importante é a de conseguir mostrar que sabe trabalhar em equipa. É mesmo fundamental, nos dias que correm, saber trabalhar em conjunto, e isso deve ser mostrado no momento da entrevista. Por fim, disse Paulo Parracho, os encarregados de fazerem um processo de admissão deparam-se diariamente com “montanhas” de CVs. Mas, o que deve fazer um candidato para “não ser mais um”? Ser criativo! É preciso encontrar formas de se destacar ao entregar um CV. Somente entregar o papel e “torcer” para ser o “eleito” já não serve. A CRIATIVIDADE deve estar acima de tudo. Mesmo antes de ser colocado numa empresa… pois a concorrência é cada vez mais feroz!