A investigação da Polícia Judiciária permitiu recolher provas de que cerca de 20 militantes da Federação Distrital de Coimbra do PS cometeram crimes de falsificação de documento, no preenchimento de fichas de filiação no partido, mas o Ministério Público (MP) quer evitar que os arguidos vão a julgamento, em troca de pagamentos em dinheiro ou trabalho comunitário.
Segundo apurou JN, o procurador titular do inquérito já chegou a acordo com os arguidos e a assistente, faltando-lhe apenas obter a “concordância” de uma juíza do Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra, para determinar a suspensão provisória do processo.
A decisão poderá ser tomada ainda esta sexta-feira, ou na próxima semana, e não tem paralelo na história da Justiça portuguesa, dado o âmbito partidário dos crimes praticados e de tão grande número de arguidos envolvidos. Entre estes estarão antigos e atuais autarcas, dirigentes de órgãos locais do PS e da JS, pelo menos um deputado da anterior legislatura.
Fonte: JN