CLÁSSICO EQUILIBRADO, DECIDIDO POR UM LANCE FORA DE JOGO…

 

Um Sporting-Porto é sempre apetecível. Nas condições atuais, com dois pontos a separá-los na luta pelo segundo lugar, ainda mais apetecível era, no dia de hoje.
O que se viu foi uma primeira parte equilibrada, com um Porto mais perigoso, apoiado por um jogo “endiabrado” de Ricardo Quaresma.
Depois de fazer o que queria do adversário e dar um golo certo que foi salvo por Rui Patrício e de enviar uma bola à barra, se a primeira parte tivesse terminado com vitória forasteira, ninguém estaria admirado. Mas não foi assim que aconteceu e o 0-0 prevaleceu.
Na segunda parte, “as pernas mais cansadas” parecem ter prevalecido depois do jogo com o Nápoles, e o Porto já não foi tão consistente. Daí, ao golo do Sporting acontecer, não foi preciso muito.
Aos 52 minutos, Slimani marcou um golo, depois de uma “abertura” no eixo defensivo, mas… André Martins, que lhe fez o passe, estava em fora de jogo bem visível.
A partir desse instante, com um Porto a jogar mais com o coração que com a razão, bastou ao Sporting “gerirr” (até poderia ter ampliado o resultado).
Mal, muito mal mesmo, foi a lesão grave de Helton, num lance fortuito, onde estava sozinho e caiu no relvado. Parece ter acabado ali a época desportiva do guarda-redes do FCP, capitão e verdadeiro líder do balneário portista.
Moral do jogo: FC Porto definitivamente arredado do título (não este domingo, mas já há alguns domingos atrás, quando Paulo Fonseca não conseguia fazer sua equipa jogar minimamente futebol), e 2852um Sporting que está aí para as curvas. O Benfica que se cuide!